Recebendo a placa #1 do diretor da AMA – Foto: Feld Motorsports
Ryan Villopoto alcançou no sábado passado, 27, algo que apenas três nomes da história do supercross estadunidense conseguiram: um tricampeonato com títulos em anos consecutivos.
Bob Hannah, Jeremy McGrath e Ricky Carmichael eram os únicos até então a conquistar tal feito. Hannah chegou a marca em 1977, 78 e 79 – depois jamais foi campeão do AMA SX outra vez. Mcgrath fez mais: emendou 1993, 94, 95, 96 – depois foi interrompido por Jeff Emig em 1997, mas ganhou outros três consecutivos em 98, 99 e 2000. E RC ganhou 2001, 2002, 2003, foi interrompido por Chad Reed em 2004, e voltou a vencer em 2005 e 2006.
RV entra para a história com os títulos de 2011, 2012 e 2013. Seria ele um novo McGrath ou um novo Hannah?
Nesta segunda-feira, como de costume, a Racer X publicou uma entrevista com o campeão. É mais uma daquelas entrevista de Ryan Villopoto, nas quais ele fala pouco e vagamente, mas é a entrevista do campeão. O BRMX traz a tradução logo abaixo. Confira!
O primeiro título que você ganhou, em 2011, foi muito tenso, apertado. Tendo passado por isso, foi muito mais fácil agora?
RV: Eu não sei. Acho que o campeonato estava difícil esse ano. E a pressão não estava em ser campeão aqui. Obviamente eu tinha 25 pontos, mas vencer hoje parecia mais importante. Hoje eu só queria vencer, e isso me manteve focado. Foi uma corrida apertada, e estávamos na altitude, e havia uma longa sequência de costelas, e elas era difíceis. Foi uma corrida de 20 longas voltas.
Davi Millsaps estava um pouco mais rápido nas costelas. Você percebeu isso?
RV: Tentei ser mais rápido nas costelas. Tenho uma boa moto e sou bom nas costelas também. Mas Davi é quase sempre muito bom nas costelas. Então me preocupei em melhorar a cada volta.
Esse título antecipado muda algo na sua preparação para o Motocross?
RV: Não exatamente. Tira a pressão de Vegas. Podemos agora começar a pensar em Hangtown e no motocross.
Você ganhou três seguidos, o que poucos fizeram. Você se preocupa com recordes?
RV: Não me importo. É uma coisa importante, mas não era minha preocupação no início desta temporada. Só pensava em defender o título.
Em algum momento você se preocupou com os maus resultados deste ano? Em algum momento você achou que não daria?
RV: Acho que alguns dos pilotos top tiveram problemas, e todos nós nos sentimos parecidos nesses momentos. Mas as pessoas que nos cercam e a equipe ajudam a sair desses buracos. Uma vez fora do buraco, é mais fácil olhar para trás e perceber os erros. Dentro do buraco é muito difícil enxergar isso. Só saindo você consegue ver os erros. E nós estávamos bem afundados. Pra mim foram as pessoas próximas e meu time que me ajudaram. Trabalhamos em equipe para superar isso.
:: Volta na pista em SLC com RV
