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A Alta Motors pretende entrar para o mercado de competições a partir do AMA Supercross 2018 (ou antes). A moto elétrica desenvolvida na Califórnia, EUA, está cada vez mais próxima do que os desenvolvedores acreditam ser o ideal para competir com as 250F.
Blake Wharton, vencedor de provas do AMA Supercross, é peça fundamental nas melhorias que a moto tem recebido. O piloto, que já correu no Brasil, não descarta alinhar no gate mais uma vez a partir da próxima temporada para defender a marca.
– Talvez eu corra algumas provas especiais, alguns eventos selecionados. Mas eles devem ter outro piloto regularmente – disse Wharton em entrevista ao BRMX.
Para alinhar no gate de uma competição oficial nos EUA, a moto precisa ser homologada. Para isso acontecer, uma série de questões precisam ser aprovadas. Mas, de acordo com o diretor de marketing da marca – Jon Bekefy – em entrevista a Transworld MX, esta homologação da moto elétrica deve sair ainda em 2017.
A Feld Motorsports – organizadora do AMA Supercross – já sinalizou a Bekefy que assim que a homologação for “carimbada”, a Alta pode alinhar no gate do SX. Wharton acredita que só então a moto poderá ser aperfeiçoada por completo.
– Ainda são necessários alguns ajustes, coisas que só se percebe durante as corridas. A moto já é boa, mas é importante estar na competição, alinhando no gate – disse.
Desde que Josh Hill correu a Red Bull Straight Rhythm com uma Alta no ano passado, a marca tem se preocupado em desenvolver uma moto mais leve, com melhor suspensão e diferentes mapas de tração para ser mais competitiva frente as 250F.
De acordo com Bekefy, muitas equipes privadas já procuraram a Alta Motors para uma parceria. Ele acredita que este será o caminho ideal para iniciar no AMA Supercross 2018, na categoria 250 Oeste.
Vídeo on board com Blake Wharton
– As proporções da moto são boas. Não tem tanque de combustível, não tem escape, não tem uma série de peças dos motores a combustão. Apesar de a moto ser um pouco mais pesada, a proporção é boa. Saltar e fazer as curvas é bem fácil. E a questão das trocas de mapas do motor é o que mais me agrada. A moto é automática, não tem embreagem, não tem marcha, mas é possível trabalhar bem os mapas. Cada piloto terá que escolher o seu e se acostumar – disse Wharton.