Minha versão do Hot5 – Os 5 pilotos que mais me impressionaram à primeira vista

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Mika Ahola: o melhor de todos!

Dias atrás o Mau Haas fez uma publicação sobre os cinco pilotos que mais o impressionaram à primeira vista (Veja Aqui ). E na publicação, convidava todos a escolherem seus cinco pilotos também. A condição era que tinha que ser uma impressão à primeira vista, mas ao vivo. Teria que ser um piloto que você viu acelerando de perto, não vale vídeos, TV, nada.

Assim que acabei de ler a matéria, escolhi os meus cinco pilotos e enviei. Foi meio instintivo, acabei escolhendo aqueles que me vieram à mente no momento, que haviam me impressionado muito. Pela ordem, coloquei Mika Ahola, Sthepane Peterhansel, Giovanni Sala, Joseph Garcia e Taddy Blazusiak. Os três primeiros eu vi no Mundial de Enduro em Belo Horizonte, em 1996.

Peterhansel e Giovanni Sala dispensam apresentações. Os dois tiveram uma bela disputa em BH e ao final do ano Peterhansel foi campeão da temporada. O seis vezes campeão do Dakar nas motos foi campeão Mundial de Enduro também em 2001. Já Giovanni Sala venceu o Mundial cinco vezes. Os dois eram acima da média e andavam fácil de moto.

Mas no Mundial em BH quem mais me chamou a atenção foi um jovem piloto, com uma motocicleta de 125cc dois tempos. Me lembro a hora que Mika Ahola deixou todo mundo de boca aberta na especial do Tapete Branco, num trecho cheio de pedras, numa linha (traçado) completamente diferente de todos os outros pilotos. Foi impressionante e até hoje me lembro bem do trecho. Mesmo acelerando muito, ele foi vice-campeão mundial, perdeu o título para Shane Watts. Depois ainda foi vice-campeão mais quatro vezes, para só então emplacar cinco títulos mundiais consecutivos, de 2007 a 2011. E ainda venceu sete vezes o International Six Days of Enduro.

Joseph Garcia no Six Days 2017, na França. Crédito: Janjão Santiago

Joseph Garcia eu vi andando no Six Days da França, em 2017. O jovem espanhol da KTM tem uma tocada extremamente agressiva e não volta o acelerador nem quando a moto está totalmente de lado. Anda muito bonito, dá gosto ficar na beira da pista vendo acelerar sua KTM. Ele foi o campeão da categoria no Six Days. Em 2019 voltou ao Six Days e mais uma vez foi campeão na categoria e vice na Geral. Acho que se não tivessem tantas especiais de alta velocidade, mais abertas, poderia ter conquistado o título, que acabou ficando com o australiano Daniel Sanders e sua Husqvarna de 500cc.

E Taddy Blazusiak eu vi pela primeira vez no Mundial de Superenduro no Mineirinho. Fez todos os obstáculos parecerem extremamente fáceis, apesar da grande dificuldade da pista montada dentro do ginásio com grandes pedras, troncos e pneus. E o vi novamente no Red Bull Minas Riders – ele não disputou a prova, mas fez o percurso produzindo vídeos pra Red Bull. E andou mais fácil que todos os outros pilotos – tá bem, pode ser que porque não tinha o peso da competição nas costas, então pode ter andado mais tranquilo. Mas a tocada o diferenciava dos outros, até do Jarvis.

Essa foi minha lista inicial. Mas logo que a enviei, comecei a me lembrar de outros. E quanto mais pilotos eu me lembrava de ter visto, mas difícil escolher só cinco pilotos. Se a escolha fosse hoje, acho que não conseguiria separar só cinco. Teria que abrir espaço aí para David Strijbos e Pekka Vehkonen, que vi acelerando em 1985 no Mundial de Motocross na pista de Nova Lima/MG. E na pista do Serra Verde vi também Stefan Everts, Thallon Vohland, Yves de Maria, Sebastien Tortelli, Pit Beirer, Marnicq Bervoets e Mickael Maschio. Nos três últimos Six Days pilotos como Alex Salvini, Brad Freeman, Daniel Sanders, Daniel Milner, Matthew Philips, Taylor Robert, Christophe Nambotin, Ryan Sipes... Difícil fazer uma lista! E você, quais são seus Hot 5? Clique aqui e escolha: Hot5 – Os 5 pilotos que mais me impressionaram à primeira vista