Malcolm Stewart conta detalhes da corrida heroica em Atlanta e mostra que está vivo no campeonato

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Malcolm Stewart é o terceiro colocado da 250 Leste – Crédito: AMA Supercross

 

Malcolm Stewart, piloto da GEICO Honda, ainda pode ser considerado candidato ao título da Costa Leste do AMA Supercross na 250? O irmão mais novo de Bubba foi o mais rápido na Heat 2 da primeira etapa da Costa Leste, em Atlanta, no Main Event conquistou a segunda colocação. Na segunda etapa, em Daytona, Flórida, garantiu o holeshot do Main Event e finalizou em quarto lugar.

No sábado, 12, durante a terceira prova, em Toronto, no Canadá, Malcolm venceu a Heat 2, mas no Main Event sofreu uma queda na largada e, além de precisar fazer uma corrida de recuperação para garantir pontos na classificação, teve que parar sua corrida duas vezes para fazer ajustes na moto, danidicada na queda.

Depois destes altos e baixos, Malcolm está na terceira colocação, 10 pontos atrás do líder Jeremy Martin. E aí, será que recupera?

– A Heat 2 foi ótima. Consegui a vitória e pelo menos ganhei um pouco de dinheiro. No Main Event, eu e Tyler Bowers estávamos colados e cometi um erro. Queríamos o primeiro lugar e eu acabei cortando ele – contou Malcolm.

Quando indagado sobre qual piloto teria batido nele na largada, Malcolm foi direto:

– Para ser honesto, eu realmente não sei. Tenho certeza de que bati no Bowers, mas nós somos amigos. Fui até o box dele para me certificar que ele estava bem, porque parecia mal na última volta. Mas no geral, estou feliz. A equipe fez o melhor que podia. Minha moto é muito boa, mas tive que fazer uns ajustes nela duas vezes durante a corrida. Não posso ficar chateado porque poderia ter sido pior. Mas da vigésima segunda colocação para sexto lugar, foi bom. Estou dez pontos atrás do líder e temos seis corridas pela frente. Todo mundo vai ter uma corrida ruim e essa foi a minha. Mas sinto que essa corrida foi a melhor que fiz em muito tempo. Mesmo em Atlanta, que fiquei em segundo lugar, senti que não foi o meu melhor. Em Daytona estava levando, mas ainda sim não sentia que era o meu melhor. Hoje percebi que estava andando com o coração. Quero vencer. Senti que se alguém estivesse na mesma situação que eu, provavelmente teria voltado para o box, mas não fiz isso. Tive que parar com os mecânicos duas vezes. Não tenho como agradecer a GEICO por isso. Josh e Adam me ajudaram muito, colocaram minha moto em ordem e salvaram pontos no campeonato. Ainda não terminamos, temos seis corridas pela frente e vou dar o meu melhor – sentenciou.

Durante o acidente, sua camiseta teria rasgado e ele sequer percebeu. Depois comentou sobre o assunto:

– Não percebi. Tive apenas um corte. Não estava desistindo (quando foi de encontro aos mecânicos), é muito difícil eu desistir. A menos que a moto quebre de vez. Trabalhei duro na pré-temporada e a equipe sabe que quero ganhar. Eles têm sorrisos no rosto porque sabem que lutei como um campeão. Isso é o que acontece quando você ganha – filosofou.

 

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Em Atlanta, na abertura da 250 Leste – Crédito: AMA Supercross

 

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Malcolm Stewart e Jeremy Martin em Daytona – Crédito: AMA Supercross

 

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Nos treinos em Daytona – Crédito: AMA Supercross

 

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Em Toronto, no Canadá – Crédito: AMA Supercross

 

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Camiseta rasgada no Main Event – Crédito: AMA Supercross