A temporada 2017 do AMA Supercross não correu exatamente como Jeremy Martin esperava. O piloto, que assinou contrato de dois anos com a GEICO Honda, não chegou perto de conquistar pódio na 250 Oeste em alguma das cinco etapas realizadas até agora.
Na abertura do campeonato, Martin largou mal e ficou na sexta posição. Na segunda, sofreu uma forte queda e precisou abandonar a corrida. Na terceira etapa, mais uma queda, agora na largada, ficando na décima posição. Na quarta etapa, Martin caiu durante os treinos e ficou de fora do Main Event e não pôde andar na quinta etapa.
A sexta etapa do campeonato acontece neste sábado, 11, em Arlington, Texas. Esta é a penúltima parada antes da migração para o Leste. E Jeremy Martin deve estar de volta ao circuito.
Nos últimos dias, ele voltou a treinar e a imprensa americana conversou sobre o início do seu ano e a adaptação na equipe nova. Confira!
Estamos indo para a sexta etapa do AMA Supercross e as coisas não aconteceram como o planejado para você. De qualquer forma, como está sendo o ano?
Jeremy Martin: O ano está sendo bom para mim. Obviamente, não é a melhor temporada da minha carreira. Acho que em três das quatro etapas, acabei caindo no início das provas. Phoenix foi ruim porque me machuquei durante os treinos e estava completamente fora do meu controle. Eu vi Bowers tão perto na sessão de saltos e depois ele me acertou a cabeça.
Você tem feito coisas fora das corridas para de divertir?
Jeremy Martin: Sim, claro. Eu treino muito e ser piloto exige muita atenção em vários aspectos, mas precisamos ter uma vida fora do motocross também. Essa é a minha paixão e quero viver das corridas, mas não é tudo. Existe uma vida fora do motocross também. Eu me certifico de separar as coisas e às vezes sequer falar sobre motocross.
Esta é sua primeira temporada com a GEICO Honda e você tem muitas corridas com a equipe pela frente. Você teve tempo para se acostumar e está feliz com a nova equipe?
Jeremy Martin: Sim, não demorou muito para eu me acostumar porque a equipe é uma grande família. Eu realmente gosto da companhia de todos e estou muito feliz com a moto. Gosto de trabalhar ao lado do pessoal, porque aprendo muito com eles tanto no fim de semana quanto durante a semana. É lamentável que eu não esteja dando bons resultados, porque eles merecem.
Você trabalha ao lado de pessoas muito boas, como o chefe de equipe Mike LaRocco. Como é trabalhar com ele?
Jeremy Martin: Acredito que Mike e eu temos os mesmos objetivos e somos conhecidos pela ética em nosso trabalho. Mike entende todas as nossas necessidades porque ele já foi um piloto profissional. Ele sabe que coisas pequenas fazem a diferença e por isso têm sido ótimo trabalhar com ele. Ele quer que a gente dê nosso melhor na corrida e fala que devemos aproveitar a oportunidade que temos.
E você também começou a trabalhar com John Wessling, treinador físico. Fale sobre como é estar com ele.
Jeremy Martin: É ótimo estar com John. Ele é um cara de Minnesota, como eu, e nós crescemos juntos praticamente. Ele foi para a faculdade e eu, obviamente, continuei correndo, então é muito legal pensar em como acabamos trabalhando juntos. Temos uma relação muito boa e estou muito feliz por isso.
No Supercross, a categoria 250 corre metade das corridas em comparação com a 450, mas no AMA Motocross, a 250 corre o campeonato completo. Você acha que é por isso que você se destaca no Motocross? Por ter um período maior para se destacar.
Jeremy Martin: Supercross é muito diferente do motocross. Eu gosto do SX porque é um grande desafio, mas o MX é mais relaxante para mim. Não quero dizer que o SX é estressante, mas no final do dia acaba sendo um grande show.
Então se você pudesse optar, por diversão, correria no motocross?
Jeremy Martin: Sim, provavelmente. Embora eu goste do supercross e de todo o desafio. Se tudo fosse fácil na vida, seria ótimo. Eu sou um bom piloto no supercross e ninguém pode negar isso, mas gosto do motocross.