Broc Tickle escreveu em seu Instagram nesta terça-feira, 15, que ele foi informado pela FIM que o teste de contraprova do seu exame antidoping confirmou o resultado positivo do primeiro exame, realizado pela Agência Mundial Antidoping (WADA) no AMA Supercross em San Diego, em fevereiro.
Em abril, a FIM anunciou que havia suspenso provisoriamente Tickle por causa do resultado positivo para a 5-metilhexan-2-amina, uma substância especificada sob a Seção 6 (estimulantes) da Lista de Substâncias Proibidas da FIM em 2018, em amostra de urina coletada no AMA Supercross em San Diego (confira a notícia AQUI).
De acordo com o site da Agência Mundial Antidoping, a metilhexaneamina é usada como estimulante e é proibida em competições esportivas.
Em sua postagem, Tickle disse que nunca, intencionalmente ou negligentemente, ingeriu qualquer substância proibida e, especificamente, a alegada substância que apareceu em seus dois exames.
A FIM ainda não se pronunciou sobre o resultado do exame de contraprova do piloto.
Perda do emprego na Red Bull KTM
Após ser dada a notícia do resultado do exame de contraprova, a Red Bull KTM imediatamente anunciou a difícil decisão de rescindir o contrato de Tickle com a equipe.
– Nós tivemos um bom relacionamento com Broc nos últimos seis meses e ele foi um ótimo cara para trabalhar. No entanto, a forte política da KTM como empresa não dá espaço para nenhuma outra solução a não ser rescindir o contrato. Desejamos a Broc o melhor no futuro – disse Roger DeCoster, chefe da Red Bull KTM, em comunicado à imprensa.
Caso James Stewart
Tickle não é o primeiro piloto a ser pego no exame antidoping no AMA Supercross.
Em 2014, James “Bubba” Stewart foi suspenso por 16 meses das competições oficiais depois que um exame realizado após a etapa de Seattle acusou a presença de anfetamina (outro estimulante) na urina do piloto (relembre AQUI).