A categoria 450cc do AMA Supercross 2017 promete boas disputas a partir do dia 7 de janeiro, quando o campeonato começa no Angel Stadium, em Anaheim, Califórnia.
Sem descartar ninguém, quatro pilotos se destacam no cenário atual. O atual campeão, Ryan Dungey, Ken Roczen, Marvin Musquin e Eli Tomac estão no topo desta lista, cada um com seus motivos.
Veja o resumo dos perfis de cada um e tire suas próprias conclusões.
Ryan Dungey
Nascido em uma família de pilotos, desde o início ficou claro que Dungey tem o dom para corridas. Ao longo de duas décadas competindo, conquistou vitórias e títulos tanto no supercross quanto no motocross.
O grande ano do piloto foi em 2010, quando ganhou os dois campeonatos e liderou a equipe dos Estados Unidos na vitória do Motocross das Nações realizado em solo americano.
Em 2012, entrou para a KTM e trouxe a primeira vitória para a equipe no AMA Motocross. No supercross, ficou em terceiro lugar após passar por uma pequena cirurgia na clavícula. Em 2013, mais um terceiro lugar no SX.
Em 2014, foi vice-campeão nos dois campeonatos, perdendo para Ryan Villopoto mais uma vez. Mas voltou forte e consistente em 2015 e conquistou os dois títulos. Em 2016, mais um título do supercross e uma temporada interrompida no motocross, na terceira etapa, por conta de uma lesão.
Recentemente, nesta “pré-temporada”, venceu a Supermotocross Cup ao lado de grandes profissionais como Jeffrey Herlings e Marvin Musquin, mostrando que está 100% recuperado e pronto para a temporada 2017.
Ken Roczen
O alemão estreou no Mundial de Motocross pela Suzuki, em 2009, com apenas 15 anos. A partir de 2010, correu pela Red Bull KTM e conquistou o vice-campeonato da MX2 em 2010 (perdeu para Marvin Musquin), e o troféu da categoria em 2011 (ganhou de Jeffrey Herlings).
Depois foi para os Estados Unidos e começou a treinar com Roger DeCoster. Na primeira temporada, bons rendimentos e vitórias em etapas. Em 2013, o primeiro título na América. Conquistou o campeonato da 250 no AMA Supercross da 250 e, em 2014, subiu de categoria no AMA Motocross e, mais uma vez, venceu.
Mudou para a Suzuki em 2015, mas foi em 2016 que brilhou no AMA Motocross levando o título com 86 pontos de diferença para o segundo colocado – fechando o ano com 584 pontos. O alemão chegou o mais próximo da temporada perfeita de James Stewart em 2006, quando teve 600 pontos.
Depois de duas temporadas correndo de Suzuki, Roczen estreia em 2017 com as motos Honda e com um contrato de três anos. Você aposta nele?
Marvin Musquin
Musquin é bicampeão mundial na categoria MX2 e começou cedo mostrando ao mundo do que ele é capaz. Nascido em 1989 na França, com seis anos de idade ele já estava competindo. O piloto sempre sonhou em viver somente do esporte e conseguiu apenas em 2009, quando conquistou seu primeiro título do mundial.
O francês sabia que, apesar da vitória, ainda teria muito trabalho. Musquin conquistou novamente o título da MX2 em 2010 e deixou seu país para correr nos Estados Unidos.
Em 2014, quando Musquin estava preparado para a temporada do Supercross, sofreu uma lesão que arruinou sua temporada. Naquele ano, chegou a vencer apenas o Red Bull Straight Rhythm. Em 2015, o título da 250 no AMA Supercross não escapou.
Neste ano, ele subiu de categoria e mostrou velocidade e consistência, ficando em terceiro lugar na geral do AMA Motocross – além de conquistar novamente o Red Bull Straight Rhythm. Também ganhou o Supercross de Lille e se mostra bem adaptado à 450.
Eli Tomac
Filho da lenda de mountain bike John Tomac, Eli se tornou o primeiro piloto a vencer a primeira corrida profissional em que participou – a abertura do AMA Motocross em Hangtown, 2010. Nesse ano, em que andava pela GEICO Honda, o americano esteve entre os dez primeiros durante as doze provas do calendário. Tomac é também considerado um dos mais rápidos da atualidade.
Na temporada de estreia do Supercross, venceu duas corridas e terminou no pódio seis vezes. A progressão continuou ao longo dos anos, até conquistar o primeiro título da 250 Oeste no AMA Supercross, vencendo cinco das nove etapas.
Em 2015, o piloto subiu de categoria e estava indo muito bem no início do campeonato, até uma lesão lhe tirar da temporada. Tomac machucou os dois ombros e precisou de cirurgia.
Em 2016, lutou e foi relativamente bem – talvez ainda por conta da lesão. No supercross, terminou em quarto lugar e no motocross, em segundo, com três vitórias. Em setembro, Tomac venceu as duas últimas etapas do Mundial de Motocross, que aconteceram nos Estados Unidos, dando uma confiança a mais para a temporada 2017.
E aí, qual a sua opinião? A vitória fica entre os quatros ou acredita em outro nome? 😉