*Texto: Assessoria de imprensa Grupo Yamaha Geração
Terminou mais cedo do que o esperado a temporada de Jean Ramos no AMA Supercross, o campeonato mundial da modalidade realizado nos Estados Unidos. Nesta quarta-feira, 21, o brasileiro desembarca em solo tupiniquim para se recuperar de uma fratura no braço direito, sofrida durante a terceira etapa da competição no último sábado, 17.
– Fico decepcionado em voltar mais cedo porque agora eu tinha chegado no acerto ideal da moto, estava me sentindo bem, e começaria a colher os frutos dos treinamentos. Mas, tombos e lesões fazem parte do nosso esporte. Agora é hora de focar na recuperação – afirma o atleta da equipe Yamaha Grupo Geração.
Quando caiu, o atleta participava dos treinos classificatórios da terceira rodada, em Anaheim, Califórnia. Jean saltou menos do que o necessário em um triplo e acabou caindo.
– Entrei na pista, dei uma volta e estava abrindo a segunda. Na minha cabeça, entrei no triplo na mesma velocidade que na volta anterior, mas subi demais no ar, e a recepção era curta, então ‘encavalei’. Deu um tranco, eu já senti o pulso, e bati com a barriga no guidão. Fiquei sem ar na hora, mas me recuperei depois de tirar o capacete e sentar um pouco. Então tentei voltar, mas a dor no pulso era grande – relata.
Com um gesso para imobilizar o braço, ele elogia o atendimento norte-americano e prevê seu retorno para o dia 7 de fevereiro.
– Fui muito bem atendido na pista. Lá mesmo eles fizeram um raio-x. O resultado saiu na hora e já dava pra identificar a lesão. Hoje (segunda-feira) fui ao médico apenas para um nova avaliação. Foi uma fratura leve e o osso permaneceu no lugar, o que acelera a recuperação. Já sofri uma fratura parecida em 2009 (no braço esquerdo). Em três semanas estou de volta, e neste meio-tempo ainda mantenho alguns trabalhos de academia – conta.
Assim que for liberado da imobilização, Jean Ramos volta aos treinos com sua Yamaha YZ 450F. A primeira corrida no Brasil da equipe Yamaha Grupo Geração está prevista para o dia 7 de março, em Limeira, São Paulo, na abertura do Brasileiro de Motocross 2015.
– É claro que a lesão atrapalha um pouco a minha pré-temporada, mas considero muito produtiva a minha vinda para os Estados Unidos. Vindo pra cá eu antecipei a adaptação à nova moto, peguei alguns detalhes e convivi com equipes e pilotos de ponta do AMA Supercross. Este período, apesar de breve, foi muito produtivo – salienta.