Tudo que você precisa saber sobre a abertura do Mundial de Motocross 2013, que acontece neste sábado, 2 de março, no Catar

||

Antonio Cairoli é o favorito absoluto na MX1 – Foto: KTM Images

A temporada do Mundial de Motocross começa nesta sexta-feira, 1º de março, com os treinos para o GP do Catar, que apresenta muitas novidades. Corrida noturna e híbrida, no sábado, no Oriente Médio, fuso horário diferente, pilotos em equipes novas. É novidade que não acaba mais!

Por isso, o BRMX preparou esse guia prático sobre a primeira etapa só para você não perder nenhuma informação. Confira!

O quê?
1ª etapa do Mundial de Motocross 2013

Onde?
Doha, capital do Catar, no Oriente Médio. Dentro do famoso circuito de Losail, conhecido por receber provas do Moto GP.

Quando?
As corridas principais acontecem no sábado, 2 de março

Que horas vai ser essa corrida no horário do Brasil?
São seis horas de fuso horário em relação ao Brasil. Então, a primeira corrida vai começar às 13h do horário brasileiro (19h lá no Catar). Confira a programação (todos os horários mostrados são de Brasília) abaixo.

Sábado
13h – Corrida MX2
14h – Corrida MX1
15h20 – Repescagem MX1/MX2
17h – Superfinal MX1/MX2

Esta programação é válida para a transmissão da TV. Os treinos começam por volta das 11h30.

Como faço para assistir?
A Bandsports – canal de TV por assinatura no Brasil – transmite ao vivo a partir das 13h.

Se você não tem Bandsports, pode assistir na internet. Só que é preciso pagar pela transmissão, pois a MXLive, TV oficial do evento, cobra. São cerca de R$ 15,00 por etapa (4,99 Euros). Você pode pagar com cartão de crédito. Basta se cadastrar no site – http://www.mx-life.tv/user/signup – e depois fazer a compra do evento.

Agora que você já sabe como assistir, fique atento aos detalhes!

Programa de sábado à noite
Pela primeira vez na história uma etapa do Mundial de Motocross acontecerá à noite. A novidade foi anunciada em 12 de outubro de 2012, causando ansiedade e curiosidade no circuito. Além disso, ao invés de acontecer no domingo (como de costume), será no sábado.

Catar e a expansão do MX
Com pouca tradição no motocross mas com muito dinheiro em caixa, o Catar entrou no circuito nesse ano. A Youthstream não se cansa em dizer que deseja levar o Mundial de MX cada vez mais para países diferentes. Desde que ela assumiu o Mundial, em 2004, nunca tantos países fora da Europa sediaram GPs como em 2013. Veja a relação:

GPs fora da Europa sob comando da YS
2004 – África do Sul
2005 – Japão
2006 – Japão
2007 – Japão
2008 – África do Sul
2009 – Brasil
2010 – Brasil e Estados Unidos
2011 – Brasil e Estados Unidos
2012 – Brasil e México
2013 – Catar, Tailândia, Brasil, México

Corridas híbridas
Dentro das pistas, a maior novidade é a Superfinal, bateria que vai reunir MX1 e MX2 para um duelo no encerramento do evento, à exemplo do que já acontece em outras provas na Europa e no Motocross das Nações. Nesta temporada, apenas os GPs foa da Europa terão a Superfinal. Nos GPs europeus, segue a regra dos anos anteriores, com duas baterias de cada classe, separadas. > Leia mais!

A pista
Construída no meio do Circuito asfaltado de Losail, a pista de motocross levou cerca de dois meses para ficar pronta. Está em um solo duro e seco, com muitas pedras. Por isso, terra de outras partes do Catar foram levadas até Losail, e muita areia também. Seu traçado será uma mistura desses solos, com linhas parecidas a da pista italiana de Franciacorta, que recebeu o MXoN em 2009. > Leia mais!

Os favoritos
O italiano Antonio Cairoli só perde seu sétimo título mundial caso se machuque na temporada. Esta é a opinião de 10 entre 10 especialistas. O mesmo vale para o holandês Jeffrey Herlings na MX2. Ambos são da equipe Red Bull KTM, que ainda conta com o belga Ken De Dycker na MX1 e o francês Jordi Tixier na MX2.

Os concorrentes na MX1
Max Nagl (Alemanha), David Philippaerts (Itália), Steven Frossard (França), Clement Desalle (Bélgica), Ken De Dycker (Bélgica), Gautier Paulin (França), Evgeny Bobryshev (Rússia) e Kevin Strijbos (Bélgica) são sempre candidatos a roubar uns pontos de Cairoli. Qualquer um desses pode vencer as corridas da MX1.

Debilitados
Dois dos grandes pilotos chegam à primeira etapa se recuperando de lesão. Max Nagl quebrou a mão cerca de 30 dias antes da corrida deste sábado. Já voltou a treinar, mas chega debilitado. Jeffrey Herlings, favorito na MX2, sofreu uma queda na terça-feira, 26, enquanto treinava. Nenhuma lesão ou desistência foi anunciada pelo seu time, mas o tombo na pista de Lommel foi forte.

Mudanças de time
Alguns pilotos estrearão novas equipes no Mundial de MX. Os principais são os casos de Max Nagl, que saiu da Red Bull KTM para integrar a Honda World Motocross, e de David Phillipaerts, que saiu da Monster Energy Yamaha e foi para a Honda Gariboldi. Mas outras mudanças também aconteceram, confira!

> Kevin Strijbos (Bélgica)
Saiu da uma KTM privada para integrar a Rocstar Energy Suzuki (oficial) > Leia mais!

> David Philippaerts (Itália) > Leia mais!
Saiu da Yamaha oficial para a Honda Gariboldi

> Max Nagl (Alemanha)
Saiu da KTM oficial e foi para a Honda oficial

> Shaun Simpson (Grã-Bretanha)
Saiu da Yamaha e foi para a TM oficial > Leia mais!

> Rui Gonçalves (Portugal) > Leia mais!
Saiu da Honda oficial e foi para a ICE1 Racing (moto KTM)

> Joel Roelants (Bélgica)
Saiu da Kawasaki privada para a Monster Energy Yamaha (oficial)

> Jeremy Van Horebeek (Bélgica)
Saiu da Red Bull KTM e foi para a Kawasaki oficial

Na MX2 também rolaram algumas trocas importantes. O finlandês Harri Kullas saiu da Suzuki de fábrica e foi para a Honda Gariboldi, assim como o italiano Alessandro Lupino e o suíço Arnaud Tonus deixaram suas antigas equipes para integrar a Kawasaki CLS.

A aposta
Julien Lieber é um jovem piloto belga de 18 anos contratado pela Rockstar Energy Suzuki para correr o Mundial na MX2. Será que incomoda?

Recordes
Antonio Cairoli precisa de três vitórias para ultrapassar o número de vitórias do belga Joel Smets – pentacampeão mundial que tem 57 vitórias em GPs. Jeffrey Herlings deve se tornar o holandês mais vitorioso no Mundial de MX este ano. Precisa vencer nove corridas para passar Kees Van Der Ven.

Calendário
O Brasil recebe a sétima etapa do Mundial, dia 19 e maio. Confira o calendário completo!

MX1/MX2
1ª etapa) 2 de março – Catar (GP noturno) – em Losail
2ª etapa) 10 de março – Tailândia – em Si Racha
3ª etapa) 1º de abril – Holanda – em Valkenswaard
4ª etapa) 14 de abril – Itália – em Trentino
5ª etapa) 21 de abril – A ser definido
6ª etapa) 5 de maio – Portugal – em local a ser definido
7ª etapa) 19 de maio – Brasil – em Penha, Santa Catarina
8ª etapa) 26 de maio – México – em Guadalajara
9ª etapa) 9 de junho – França – em Ernee
10ª etapa) 16 de junho – Itália – em Maggiora
11ª etapa) 30 de junho – Suécia – em Uddevalla
12ª etapa) 7 de julho – Letônia – em Kegums
13ª etapa) 14 de julho – Rússia – em Semigorje
14ª etapa) 28 de julho – Alemanha – em Lausitzring
15ª etapa) 4 de agosto – República Tcheca – em Loket
16ª etapa) 18 de agosto – Bélgica – em Bastogne
17ª etapa) 25 de agosto – Grã Bretanha – em Matterley Basin
18ª etapa) 8 de setembro – A ser definido

Onde, afinal, fica esse Catar?

Exibir mapa ampliado