Tommy Searle, um dos mais bem pagos da MXGP, tem futuro incerto na CLS Kawasaki

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Tommy Searle Mundial de Motocross
Tommy Searle – Foto: Youthsteam

 

Os últimos GPs, na Inglaterra, na França e na Itália, mostraram que Tommy Searle está de volta, recuperado de lesão. O piloto da CLS Kawasaki finalmente chegou a um nível satisfatório na sua recuperação do pulso esquerdo, que havia fraturado na Tailândia, em março deste ano. O melhor piloto inglês desde 2008 está mostrando uma retomada promissora em seu desempenho e busca seu primeiro pódio na categoria MXGP.

– É difícil voltar quando os caras já avançaram. Estou um pouco fora de ritmo, mas isso já era esperado. Eu sei do que eu sou capaz, mas não estou conseguindo no momento, ainda não estou na pegada das corridas e das pistas. Você pode treinar o quanto quiser, mas depois de ficar fora um tempo você precisa retomar a rotina e refazer o próprio caminho – disse Searle, depois da nona etapa, em Saint Jean d’Angely.

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Searle foi vice-campeão da MX2 em 2008 e em 2012, e tem sido um dos pilares da equipe britânica no Motocross das Nações dos últimos anos. Está em seu quarto ano com a CLS francesa, que nesta temporada trocou o apoio da Pro Circuit e começou a usar suspensão WP.

– Não acho que eu esteja longe. Sei que posso estar entre os pilotos que estão no pódio agora. Estava lesionado antes da temporada, e depois novamente, logo no início, então estamos precisando trabalhar um pouco. A moto está com um motor padrão, nada foi feito nele ainda. Estamos um pouco atrasados com as coisas, mas em breve chegaremos lá – comentou Tommy.

Ter fraturado o pulso evidentemente prejudicou muito Searle (atual 20º colocado na categoria MXGP), que era um dos pilotos mais bem pagos ao entrar na MXGP no final de 2012. Tem se falado que a Kawasaki vai pedir para a CLS para focar na MX2 em 2015, com Dylan Ferrandis e Thomas Covington, o que poderia significar que Searle talvez tenha que procurar outro lugar para continuar sua associação com a marca, que já dura desde que ele retornou dos EUA em 2010, e com a qual ele começou sua carreira profissional a partir do Team Green (divisão de base da Kawasaki).

– Não tenho certeza, acho que JJ (Luisetti, dono da equipe) ainda quer um piloto para correr a MXGP, mas isto é pouco para a Kawasaki – disse Searle quando perguntado se a CLS poderia estar olhando exclusivamente para a MX2.

*As informações são de Adam Wheeler, da OTOR Magazine