A 28ª edição do Rally Piocerá será realizada de 27 a 30 de janeiro de 2015. Neste ano, o trajeto sai de Teresina, no Piauí, com destino a Beberibe, no Ceará, cidade próxima a capital Fortaleza. Serão quatro dias de competição que passará também por Pedro II (PI), Crateús (CE) e Quixadá (CE).
O evento é reconhecido como uma das principais provas off-road de regularidade das Américas e a única que reúne várias modalidades como motos, quadriciclos, UTVs, carros 4×4 e bikes. Mais de 500 participantes, de 21 estados mais o Distrito Federal, estão inscritos para encarar essa aventura. Ao todo, serão percorridos mais de 1.000 quilômetros. Foram elaborados três diferentes percursos: um exclusivo e desafiador para as motos, outro para carros, quadriciclos, UTVs e a subcategoria motos rally, além de um terceiro para as bicicletas, com trajeto menor, de mais de 200 quilômetros.
O Rally Piocerá abrirá oficialmente os campeonatos brasileiros de Enduro e Rally Cross Country de Regularidade das Confederações Brasileiras de Motociclismo (CBM) e Automobilismo (CBA), com supervisão das federações estaduais do Piauí e Ceará. A prova também valerá pontos para o ranking da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC).
Os cinco primeiros colocados de cada categoria recebem troféus e o campeão ganhará a inscrição para o Rally Cerapió 2016. Todos os inscritos levarão para casa medalhas de honra ao mérito.
Por que às vezes é Carapió e outras é Piocerá?
Porque quando a competição começa no Piauí se chama Piocerá, e quando começa no Ceará se chama Cerapió. Todo ano é a mesma competição, mas tem esse “charme” na mudança do nome. Outra peculiaridade é que apesar de levar Rally no nome, a competição faz parte do Brasileiro de Enduro de Regularidade.
Favoritismo nas motos
Sinônimo de título do Rally Piocerá, com três consecutivos na Master (2012, 2013, 2014), a principal categoria das motos, Guilherme Cascaes é um dos destaques da 28ª edição da prova. Ainda que não esteja com o melhor condicionamento físico, já que passou recentemente por cirurgia no joelho, o catarinense de Tubarão quer de qualquer jeito o tetracampeonato.
– Infelizmente não estou na melhor forma, fiz a cirurgia em outubro e comecei agora a retomar os exercícios, fazendo reforço muscular. Vai ser bem difícil. Será uma prova de superação. Pensando no campeonato, preciso pontuar e vou dar o meu melhor – conta o piloto.
Ciente das dificuldades que cercam os trajetos do Piocerá, o catarinense espera utilizar sua experiência para ter um bom desempenho.
– O Piocerá é uma prova diferente, um pouco mais longa. São quatro dias, mais de 1.000 km. Então exige muita concentração e navegação, além da experiência. Sem contar que precisamos estar com o preparo físico em dia, pois lá a região é quente, com muita areia – complementa.
Estrutura do evento
A competição conta com uma megaestrutura, com equipe técnica especializada. Para garantir o bom desempenho e qualidade do evento, que tem mais de duas décadas de sucesso, o Rally Piocerá atende os participantes com secretaria de prova; equipe de cenografia; carro abre e fecha trilha; equipe médica com resgate médico, UTI móvel e ambulâncias; sistema de apuração eletrônica, sistema integrado de comunicação, além de assessoria de imprensa e equipe de filmagem.
Ações sociais
Muito mais que um rali, o Piocerá reúne esporte radical e responsabilidade social. A cada ano, a competição passa por diversas localidades: pequenas cidades, vilas e povoados, onde deixa ações que, com certeza, farão diferença na vida das pessoas. Para 2015, será mantida a campanha de arrecadação de cestas básicas que serão doadas para a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Teresina). Outro projeto é o “De olho na trilha”, em parceria com a Ótica Jockey, que consiste em consultas oftalmológicas com distribuição de óculos e medicamentos às comunidades carentes. Criado com o objetivo de arrecadar livros e distribuí-los nas escolas públicas dos municípios que recebem a competição off-road, o projeto “Rallyteca” destinará cerca de 10 mil livros às instituições de ensino, em parceria promovida com empresários de São Paulo.
Roteiro turístico
Falar de Rally Piocerá é falar também de muitas paisagens. Os competidores têm a oportunidade de passar por trilhas e locais repletos de belezas naturais. No Piauí, destaque para o pequeno e importante litoral, além das serras e chapadas. O Rio Parnaíba conta com um grandioso delta com mais de 90 ilhas e os parques guardam patrimônios arqueológicos, o que atrai milhares de turistas todos os anos. Destino certo de visitantes nacionais e internacionais, o estado do Ceará reúne mais de 500 km de praias. Serras, sertão e um povo hospitaleiro são as riquezas e atrativos do local, que o Piocerá explora a cada edição.
Conheça um pouco mais de cada cidade-sede do Rally Piocerá 2015
Teresina, Piauí – Com povo caloroso e hospitaleiro, Teresina é uma cidade grande que vai além das dimensões físicas. Localizada entre os rios Poty e Parnaíba – que se encontram na zona norte da cidade e seguem juntos para o mar – o local ficou também conhecido como a Mesopotâmia do Nordeste. Batizada pelo escritor Coelho Neto como Cidade Verde, Teresina sabe acolher os visitantes, entre eles, os participantes do Rally Piocerá.
Pedro II, Piauí – Situada na Serra dos Matões, a 208 quilômetros de Teresina, Pedro II é cercado de natureza. Destaque para o Morro do Gritador, cânion com cerca de 280 metros a uma altitude de 730 metros acima do nível do mar; Cachoeira do Salto Liso, com águas frias e cristalinas; Olho d’água Buritizinho, entre outros. Pedro II é o único lugar do mundo que tem minas de opalas, um tipo e pedra, a céu aberto. O artesanato local, com tecelagem de redes e tapetes, encanta os visitantes.
Crateús, Ceará – Por abrigar uma representativa parte da caatinga no sertão de Crateús, a Reserva Particular do Patrimônio Natural Serra das Almas, mantida pela Associação Caatinga, é reconhecida pela Unesco como Posto Avançado da Reserva da Biosfera. São 6.146 hectares de área protegida que resguardam três nascentes e espécies ameaçadas de extinção. Outra beleza de Crateús é o cânion do Rio Poti situado na Serra de Ibiapaba, local de paisagem indescritível que tem relevo, flora e fauna que precisam ser preservados. Uma curiosidade é que a cidade pertencia ao estado do Piauí, porém em 1880 foi entregue ao Ceará em troca da área que é hoje o litoral do Piauí.
Quixadá, Ceará – O município é um dos mais bonitos e exóticos do interior do Ceará. A boa receptividade junto com os atrativos naturais, históricos e religiosos são os ingredientes para o turismo na cidade. Localizado no importante ecossistema semiárido do Nordeste, suas formações rochosas apresentam características singulares. Monólitos, montanhas, trilhas ecológicas, uma exuberante fauna e flora da caatinga, também conhecida como “mata branca”. Quixadá é conhecida também como um dos melhores lugares para a prária de voo livre.
Beberibe, Ceará – Situada a 79 quilômetros de Fortaleza, Beberibe tem o litoral mais disputado da costa leste do Ceará. Com uma biodiversidade privilegiada, cheia de dunas, falésias, coqueirais, mar de águas límpidas e mornas, fontes naturais e uma rica vegetação, o local é cenário para gravação de filmes, comerciais, programas de TV e novelas. O passeio de buggy pelas praias de Morro Branco e Praia das Fontes é uma das atrações da cidade, além do turismo de aventura com o kitesurf, na praia de Uruaú.
Números de 2014
– 1.000 km de percurso de muita aventura e adrenalina, na região Nordeste;
– 21 Estados brasileiros, além do Distrito Federal;
– Mais de 45 mil pessoas prestigiam o evento nas cidades envolvidas no roteiro;
– Mais de 500 participantes desafiam as trilhas da região;
– Mais de 1.000 pessoas envolvidas na caravana do evento;
– Mais de 350 passagens aéreas utilizadas pelos participantes e organização;
– Mais de 60.000 litros de combustível consumidos durante o evento;
– Mais de 5.000 leitos são utilizados na rede hoteleira das cidades envolvidas;
– Mais de 15.000 refeições consumidas no período do evento;
– Mais de 150 matérias publicadas em grandes jornais;
– Mais de 30 jornalistas convidados fazem a cobertura da prova;
– Mais de 30 Matérias em revistas especializadas publicadas antes e depois do evento;
– Mais de 450 publicações na internet e cobertura on-line pelos principais websites;
– Mais de 4.700 vídeos publicados no YouTube, com mais de 5 milhões de visualizações;
– Mais de 1.300 mil acessos no site oficial entre janeiro de 2013 a fevereiro de 2014;
– Mais de 2.500 seguidores na fanpage do Facebook, com mais de 3.200 curtidas;
– Mais de 1.000 seguidores no Instagram e mais de 3.600 curtidas;
– Mais de 40 reportagens em TVs e rádios, que impactam mais de 90 milhões de pessoas;
– Mais de R$ 6 milhões de retorno em mídia espontânea