Principais pilotos do Brasil estão com equipes definidas para 2013

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Leandro Silva sai da Honda oficial e agora é LS Racing – Foto: Mau Haas / BRMX

Depois do anúncio do calendário de provas do Brasileiro de Motocross,
pilotos e equipes vão definindo as parcerias para 2013.

Nesta quinta-feira, 7, o BRMX entrou em contato com os principais pilotos do
Brasil para saber quais as definições.

Confira abaixo, nome por nome, quais serão as cores que cada piloto irá
defender em 2013.

450cc


Carlos Campano –
Segue no time da Yamaha Grupo Geração, que em 2013 será
considerado o time oficial da montadora no Brasil. Defende o título do Brasileiro
de Motocross na classe MX1.

Adam Chatfield – Tem contrato com a IMS Racing Honda até o final da temporada.
Defende o título do Arena Cross.

Balbi Junior – Renovou contrato com a Pro Tork 2B Kawasaki Racing. Segue tudo
igual a 2012.

Leandro Silva – Sai da equipe oficial Honda e vai liderar seu próprio time, a
LS Racing. Chegou a receber proposta da Pro Tork, mas preferiu seguir com seu
próprio esquema. Continuará utilizando moto Honda.

Wellington Garcia – Deve ser anunciado como piloto oficial Honda no dia 20 de
fevereiro, quando a fábrica fará a divulgação dos nomes.

Jean Ramos – A Escuderia X Motos segue sendo a sua casa. Renovou contrato até
fim do ano. A moto é Kawasaki.

Humberto “Machito” Martin – Sai da Honda Itamaracá ONE para integrar a Yamaha
Grupo Geração. Volta a andar de “azulzinha”, sua moto preferida desde os tempos
das categorias de base.

Marcello “Ratinho” Lima – Segue em seu esquema familiar e privado, (equipe EMG
Racing Kawasaki Rinaldi) coordenado por seu pai e mecânico, Gui Lima.

Milton “Chumbinho” Becker – o multicampeão se prepara para mais uma temporada
com a equipe Pro Tork 2B Kawasaki Racing. Chumbinho defenderá os títulos da MX3
e MX4, tentando alcançar seu vigésimo título nacional na carreira.

250cc

Fabinho Santos segue na mesma equipe, mas vai de MX2 – Foto: Mau Haas / BRMX

Hector Assunção – Está com o futuro (semi) indefinido. Foi dispensado pela
Honda após se consagrar campeão brasileiro da MX2 em 2012. Deve anunciar seu destino/equipe
depois do Carnaval.

Dudu Lima – Continua (quase) tudo igual a 2012. A equipe é a familiar EMG
Kawasaki Rinaldi. O que muda são os equipamentos. Sai Circuit, entra (ou volta)
IMS.

Anderson Amaral – Segue com um esquema privado que leva o seu nome: Amaral
Racing, com motos Kawasaki.

Thales Vilardi – Deve ser anunciado oficialmente pela equipe Honda. Está tudo
acertado, só falta o anúncio oficial.

Leonardo Lizzott – Trocou de equipe satélite da Honda. Saiu da Itamaracá ONE e
passou a integrar a IMS Racing. Tem como meta ser campeão da MX2. Foi quinto
colocado em 2012.

Marçal Müller – Sai do esquema privado e passa a integrar a Yamaha Grupo
Geração. Isso significa mudança de moto também. Ano passado, quando terminou o
Brasileiro na sexta colocação, pilotava uma Kawasaki.

Rafael Faria – Integra o forte time da Yamaha Grupo Geração em 2013. Se mantém sobre
a mesma moto (em 2012 foi campeão do Arena com a Yamaha da Flying Racing) e
quer o título a MX2.

Anderson Cidade – Será integrante da equipe Yamaha Grupo Geração. Correrá na
MX2, ao lado de Rafael Faria e Marçal Müller.

Gustavo Amaral – Continua na equipe privada (Amaral Racing) ao lado de seu
irmão. 

Gabriel Gentil – Está nos Estados Unidos, sem treinar com moto, e “analisa
propostas”, segundo suas próprias palavras.

João Ribeiro – Montou a sua própria equipe depois de sair da Yamaha Grupo
Geração. Muda para a Kawasaki e lança o time JPR282 Racing que, por enquanto,
tem somente ele como piloto.

Carlos Eduardo Mendes Franco –
Abandonou o motocross. Disse que buscou a
renovação com a Pro Tork depois de ser campeão paraguaio e paranaense em 2012
(além de ter vencido a 230 e MX2 na final do Brasileiro em Dourados-MS), mas
não entrou em acordo. Correrá, esporadicamente e por conta própria, velocross.
“Desanimei. Vou cuidar do que é meu. Vou ajudar meus pais, que estão precisando
de mim”, disse.

Kaio Miranda – Continua no esquema privado, com a sua própria equipe, a Mira-X
Kawasaki Racing. Vai priorizar Brasileiro MX, Arena Cross e Copa SP de MX.

Ismael Rojas – Segue na equipe Dunas Racing (satélite Honda), de Curitiba,
Paraná, ao lado de Endrews Armstrong e Fabio dos Santos. Todos correrão na MX2.

Gustavo Henn – Depois de passar quatro meses afastado dos treinos por causa de
uma pubalgia, o catarinense retomou os trabalhos em 2013. Pretende correr todas
as etapas do Brasileiro de Motocross. Em princípio, sai da equipe Pro Tork para
correr com um esquema privado. A moto deve continuar sendo uma Kawasaki 250F.

Endrews Armstrong – Segue na equipe Dunas Racing (satélite Honda), de Curitiba,
Paraná, ao lado de Ismael Rojas e Fabio dos Santos. Todos correrão na MX2.

Pepê Bueno – Vai passar todo ano nos Estados Unidos, treinando. Não competirá
no Brasileiro MX e Arena Cross.


Especulações



No âmbito das especulações, o “fofocross” diz-se que a Honda e a Pro Tork devam
trazer, cada uma, um gringo “muito forte” para fazer frente a Carlos Campano na
MX1. Um dos nomes especulados é de Ivan Tedesco.

Uma equipe mineira também estaria pensando em algo grande, inclusive com
presença do piloto estadunidense Tyler Livesay.

Os portugueses Paulo Alberto, Hugo Basaúla e Joaquim Rodrigues, que fizeram participações
no Arena Cross 2012, também são cotados para retornar ao Brasil em 2013.