Pilotos brasileiros da MX2 falam de suas expectativas para o GP Brasil do Mundial de Motocross 2012

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Thales Vilardi e Anderson Amaral estarão na pista neste fim de semana em Penha, Santa Catarina – Foto: Keu Lerner / BRMX

O BRMX traz nesta quarta-feira, 16, a segunda parte da matéria sobre a participação dos brasileiros no GP Brasil do Mundial de Motocross 2012.

Desta vez, os principais pilotos da MX2 falam das expectativas em entrar na pista ao lado de nomes como Tommy Searle, Jeffrey Herlings e Jeremy van Horebeek.

A categoria é, teoricamente, menos acirrada que a MX1. Pilotos mais jovens, menos equipes grandes, maior número de estreantes levam a esta análise.

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Dudu Lima – EMG Racing Kawasaki Rinaldi – lidera os campeonatos nacionais e chega a Penha para o Mundial como um dos favoritos a fazer o melhor resultado entre os brasileiros.

– Participar de um evento internacional deste porte é uma experiência incrível. Tento sempre aproveitar ao máximo para aprender com os gringos, melhorando meu desempenho nas competições nacionais em que viso o título – diz.

Thales Vilardi, da equipe Honda Mobil, conversou com o site enquanto se deslocava de São Paulo ruma a Santa Catarina, no fim da tarde. Ele planeja uma participação cautelosa, mais para aprender do que para competir.

– Gosto de observar os pilotos gringos. Tanto na pista quanto fora tem muita coisa para aprender, desde os boxes. Como corro na MX2, posso olhar as baterias da MX1 e aprender bastante coisas também – afirma.

– Vou com outra cabeça neste ano. Quero fazer do Mundial um treino forte, mas sem correr riscos, visando os campeonatos nacionais – completa.

O paulista Anderson Amaral, da equipe Amaral Racing, acha que os brasileiros estão em condições de fazer uma grande prova, mas alerta que o preparo físico ainda é inferior aos pilotos gringos.

– Todos os brasileiros têm condições de conseguir um bom resultado. Estamos em um melhor nível, mas ainda temos que evoluir no preparo físico. Vimos que os pilotos estrangeiros conseguem melhorar seus tempos durante as corridas, enquanto nós não temos gás e vamos aumentando o tempo de volta no fim de cada bateria – analisa.

– Mas quero aproveitar, como fiz em 2011. Consegui aprender muito naquele fim de semana em Indaiatuba e isso me ajudou para o restante da temporada – encerra.

O BRMX também tentou contato com Hector Assunção – Honda Mobil –, o melhor brasileiro na rodada tupiniquim em 2011, com um 15º e um 13º lugares nas baterias da MX2, mas ainda não obteve retorno. Seguiremos tentando, e completaremos a matéria com o depoimento o piloto.

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