*Matéria atualizada às 13h50 de sábado, 26
Só deu França no primeiro dia de Motocross das Nações 2015. Correndo em casa, Romain Febvre (Open), Marvin Musquin (MX2) e Gautier Paulin (MXGP) venceram suas corridas classificatórias e garantiram o primeiro lugar na ordem de escolha do gate para este domingo, quando se define o campeão do MXoN 2015 após três baterias (MXGP+MX2, MX2+Open e MXGP+Open).
Os Estados Unidos foram a segunda melhor nação, a Bélgica a terceira, a Alemanha surpreendeu com a quarta posição e a Nova Zelândia, com uma excelente primeira bateria de Ben Townley (segundo na MXGP), fechou o Top 5. O Brasil ficou em 22º (Jean fez 16º na Open, Fabinho fez 18º na MX2 e Thales fez 24º na MXGP), e apenas 19 seleções se classificavam direto para as finais de domingo.
O time verde-amerelo começou o dia com um pouco de azar no sorteio da ordem de largada. Pegou apenas a 30ª posição e por isso os pilotos tupiniquins tiveram que largar por fora, onde geralmente não é muito vantajoso. Lutando muito, os atletas brasileiros ficaram com a 22ª posição entre as 36 nações, e agora precisam ganhar a repescagem neste domingo para ir às finais.
A disputa brasileira será contra países que têm bons pilotos também, como a Eslovênia, que conta com o campeão mundial de MX2 – Tim Gajser – e o campeão mundial de MX3 – Klemen Gercar -, ou a Venezuela, que tem Anthony Rodriguez – piloto que corre o AMA Motocross -, Carlos Badiali – que corre no Brasil – e Lorenzo Locurcio – que também corre nos Estados Unidos, além de Japão, que tem Toshiki Tomito, que fez 9º na bateria da MX2 neste sábado.
Resultados das classificatórias
MXGP
MX2
Open
Países Classificados
1. França (Paulin 1º – MXGP, Musquin 1º – MX2, Febvre 1º – Open)
2. Estados Unidos (Barcia 3º – MXGP, Martin 2º – MX2, Webb 2º – Open)
3. Bélgica (Horebeek 3º – MXGP, Lieber 5º – MX2, De Dycker 5º – Open)
4. Alemanha
5. Nova Zelândia
6. Holanda
7. Espanha
8. Áustria
9. Suíça
10. Estônia
11. Austrália
12. Grã-Bretanha
13. Suécia
14. Itália
15. Irlanda
16. Dinamarca
17. Rússia
18. Portugal
19. Letônia
Países que correm a repescagem (Final-B)
20. Japão
21. Eslovênia
22. Brasil (Thales Vilardi 24º – MXGP, Moranguinho 18º – MX2, Jean Ramos 16º – Open)
23. Venezuela
24. República Tcheca
25. Lituânia
26. Noruega
27. Polônia
28. Eslováquia
29. Finlândia
30. Croácia
31. Ucrânia
32. Grécia
Países desclassificados
33. Porto Rico
34. Luxemburgo
35. Marrocos
36. Israel
Vídeos
:: Tombo de Cooper Webb (treinos)
:: Volta na pista com Gautier Paulin
:: Febvre X Webb
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:: Paulin X Townley
:: Paulin X De Dycker
:: Horebeek X Wilson
Programação – horário de Brasília
Domingo, 27
5h50 – Repescagem (Final B)
8h – Corrida 1 (MXGP / MX2)
9h30 – Corrida 2 (MX2 / Open)
11h – Corrida 3 (Open / MXGP)
A Bandsports transmite ao vivo a partir das 8h
Para entender melhor a forma de disputa
Cada país é representado por três atletas. A soma dos resultados de cada piloto dá uma pontuação final para cada seleção, o que serve para definir o melhor país do ano em termos de motocross.
No sábado, rolam as classificatórias, nas quais os pilotos disputam três provas e precisam colocar a bandeira nacional entre as 19 melhores seleções do mundo para garantir vaga nas decisões. Caso não consigam, ainda têm a chance de vencer a repescagem, que acontece domingo pela manhã antes das baterias decisivas.
Das 13 vezes que participou do MX das Nações, o Brasil alcançou classificação às finais cinco vezes (1999, 2007, 2008, 2009, 2010).
Classificação por país em detalhes
Interessante notar que cada país descarta o pior resultado. O resultado do piloto é a quantidade de pontos que ele soma para seu país (Exemplo: Jean Ramos ficou em 16º e somou 16 pontos para o Brasil). Aquele país que somar menos pontos é o melhor de todos, por isso que a França tem 2 pontos e é a melhor.