Carlos Campano – Yamaha Grupo Geração Monster Energy Circuit – está fora do GP Brasil de Motocross 2012 realizado neste fim de semana, 19 e 20 de maio, em Penha, Santa Catarina. A lesão muscular em ambas as pernas obrigou o espanhol a se contentar com um lugar na tribuna ao invés de alinhar no gate de um dos GPs que ele mais gosta de correr.
– Foi uma grande sacanagem do destino acontecer isso (lesão) comigo pouco antes do GP Brasil. Quando eu morava na Europa, sempre ficava feliz em vir correr aqui. Para os pilotos europeus, as pistas de lá não são mais novidade e aqui sempre tem algo novo a nos desafiar – avalia o espanhol.
O grande prêmio brasileiro também está sendo a oportunidade para Campano reencontrar companheiros de Yamaha, como o italiano David Philippaerts, quem o espanhol substituiu na Monster Energy Yamaha no fim da temporada passada.
– Conversei com muitos pilotos e todos me disseram que saíram do inferno no México para encontrar o paraíso no Brasil. Eles elogiaram muito a estrutura montada aqui e estão impressionados com a organização – explica.
O que você achou da pista, Campano?
– Me agradou bastante. O terreno parece muito bom e o tratamento (de responsabilidade de Justin Barclay) dado está incrível. Espero que os organizadores brasileiros passem a aplicar as mesmas técnicas nas pistas dos campeonatos nacionais – sugere.
– O traçado é muito interessante, com características de supercross. A própria estrutura de arquibancadas deixou o lugar com aparência de uma grande arena de supercross – completa.
E quem deve faturar o GP Brasil neste fim de semana?
– A aposta mais certa é no Cairoli, mas Desalle está muito forte neste início de temporada. Além disso, a característica de supercross favorece os franceses, como (Christophe) Pourcel – esboça.