No sábado, 17 de outubro, a American Motorcyclist Association (AMA – Associação Americana de Motociclistas) deu boas vindas ao multicampeão Rodney Smith no seu hall da fama. Smith foi homenageado na categoria off-road, sendo enaltecido por seus diversos títulos no motocross e no cross country.
– Rodney foi um dos pilotos mais versáteis da década de 1990, de alto nível tanto no motocross quanto nas outras modalidades off-road – disse Ken Ford, membro da AMA.
Rodney começou sua vida de piloto ainda criança, em Northern California, se destacando em sua região antes de aceitar a proposta para correr no Brasil – na época do Hollywood Motocross. Em terras tupiniquins, ganhou cinco títulos nacionais e se tornou uma das grandes referências na história do esporte. Em seguida, foi disputar o Mundial de Motocross, do qual foi o terceiro colocado na temporada de 1988 na categoria 250. Em 1990, voltou aos Estados Unidos e ganhou 13 campeonatos chancelados pela AMA – de cross country a enduro. Em 2012, Rodney teve outra passagem pelo Brasil, desta vez como treinador dos pilotos da Equipe Honda Mobil.
O museu da AMA foi fundado em 1990 para preservar e celebrar a tradição do motociclismo na América, dando reconhecimento aos maiores heróis do esporte.
– Foi uma cerimônia muito especial e emocionante. Sou muito grato ao Brasil e toda minha carreira no off-road por isto – disse Rodney em rápida entrevista ao BRMX. A esposa do campeão também deixou uma mensagem no Facebook:
“Tudo começou como um sonho e se tornou realidade! Para aqueles que estão com a gente nessa jornada, aqueles que nunca perderam a esperança e estiveram juntos nos grandes momentos – e nos ruins também, obrigada pelo apoio e carinho que continuam sentindo nesse dia! Obrigada por tornarem esse sonho realidade! Nós realmente somos abençoados”, escreveu Lori Hamilton Smith, esposa de Rodney.
Vários pilotos brasileiros, como Thales Vilardi, Pepê Bueno, Tauan Brenner e Lucas Caetano, costumam fazer a pré-temporada fora com o ex-piloto, que atualmente ministra cursos de pilotagem nos EUA.
– Fiquei muito feliz quando ele me contou que iam colocar ele no Hall da Fama! Conheci ele em 2012 e de lá para cá tenho convivido bastante tempo com ele. Eu já conhecia as histórias do Rodney Smith no Brasil, mas não o conhecia pessoalmente, porque eu não era nem nascido quando ele correu aqui. Mas em 2012 quando ele era o treinador da equipe Honda e eu era um dos pilotos da MX2, ficamos muito amigos e desde então faço minhas pré-temporadas na casa dele, nos EUA. Mesmo quando não estou lá, conversamos bastante por telefone para falar sobre os treinos e corridas. E quando ele me ligou contando a novidade, foi muito legal! Ele merece demais por tudo o que ele já conquistou no esporte, o espaço que ele tem até hoje, o reconhecimento e respeito que ele tem. Gostaria de deixar meu abraço para ele e toda sua família, por tudo o que eles fazem por mim, e os parabéns, é claro – disse o piloto Thales Vilardi.
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