A Honda Racing confirmou nesta sexta-feira, 9, a permanência de Anthony Rodriguez no Brasil e no time oficial de motocross até o fim da temporada 2020. O piloto venezuelano, de 25 anos, segue disputando as provas do Brasileiro de Motocross, no qual é líder das categorias MX1 e Elite MX, e participará do Arena Cross.
– Estou muito feliz em seguir aqui nas competições do Brasil. A princípio vim para as duas primeiras etapas. Mesmo com pouco tempo de preparação, tive a sorte de me adaptar rapidamente a tudo. Fui muito bem recebido por toda a equipe Honda Racing, que é uma grande família. Espero continuar fazendo bem meu trabalho, contribuir para o time e trazer mais bons resultados para a Honda – diz Rodriguez.
O venezuelano chegou ao país dias antes da abertura do Brasileiro de Motocross, em Penha, Santa Catarina. Com a CRF 450R, venceu a primeira corrida da MX1. No fim de semana seguinte, mesmo debaixo de chuva, com a pista pesada e muita lama, ele cruzou em primeiro a linha de chegada da bateria da Elite MX (que também soma pontos para a tabela da MX1) e terminou em terceiro a prova exclusiva da MX1.
Todos esses resultados vêm de uma experiência de mais de 20 anos de Rodriguez no motocross. Ele já foi piloto de teste, substituto do Team HRC no Mundial de Motocross em 2017, na categoria MX2, e inclusive recebeu o prêmio “FairPlay Award MXGP 2018”, pela atitude de ajudar um piloto que estava preso na moto após cair durante uma largada.
– A chegada do Anthony foi bem positiva. Foi uma indicação da própria HRC (Honda Racing Corporation) e rapidamente ele se enturmou com os demais pilotos e mecânicos. Acredito que ele poderá contribuir também na preparação de motos e somar na evolução do time como um todo – destaca Cale Neto, chefe da equipe Honda Racing de motocross, que tem também Jetro Salazar e Hector Assunção, na categoria MX1, além de Lucas Dunka e Leonardo Souza, na MX2.
A presença de pilotos estrangeiros no time da Honda no Brasil faz parte do projeto internacional que engloba várias frentes de ações, para proporcionar um intercâmbio entre os pilotos nacionais e internacionais. Exemplos recentes apenas no off-road são a participação de Hector Assunção em três etapas do AMA Supercross, em janeiro, nos Estados Unidos; de Bruno Crivilin, que compete em todas as provas do Mundial de Enduro 2020, na Europa – e já conseguiu subir no pódio em duas ocasiões; e de Bárbara Neves, confirmada para representar o Brasil no Mundial Feminino de Enduro 2020, em novembro, em Portugal.