A sétima etapa do Mundial de Motocross 2016 – GP da Alemanha – pode ser um marco importante nesta temporada. O evento que acontece no próximo fim de semana, 7 e 8 de maio, em Teutschenthal, pode indicar o rumo que o campeonato tomará, se com Romain Febvre ou Tim Gajser na ponta da tabela da MXGP.
Francês e esloveno chegam à “batalha de Teutschenthal” separados pelo abismo de UM PONTO apenas. Vantagem para o piloto da Monster Energy Yamaha sobre o da Honda Gariboldi HRC, construída nas primeiras seis rodadas por detalhes.
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Líder, Febvre tem cinco vitórias em baterias e quatro pódios (duas vitórias em GPs). Gajser tem seis vitórias em baterias, quatro pódios (quatro vitórias em GPs). A diferença dos dois está nos resultados ruins. Gajser foi mal na segunda bateria do GP da Europa (Holanda), quando fez um oitavo na segunda bateria. Febvre foi mal na Argentina, quando fez um sexto lugar na primeira bateria.
Continuando a comparação, o francês da Yamaha tem 24 anos, cinco a mais que Gajser, e um título mundial da principal categoria na conta (2015). O esloveno da Honda tem o título mundial da MX2 (2015) e uma coragem misturada com ambição que faz qualquer obstáculo na pista parecer uma pista asfaltada.
Vale lembrar que Gajser venceu as últimas três etapas deste ano. E, no ano passado, ambos – Gajser e Febvre – venceram a etapa de Teutschenthal, obviamente um na MX2 e outro na MXGP.
Quem leva essa?
Não há como esquecer que logo atrás está o octacampeão mundial Antonio Cairoli, da Red Bull KTM. Retomando seu ritmo, TC222 acredita no nono título mundial. É o mais experiente e, provavelmente, o que tem mais estratégias na manga para vencer a GUERRA (18 rodada no total). Está a 47 pontos do líder, o que são quase duas baterias, mas ainda está no páreo.
Fora da briga?
Além da briga pelo título, podemos observar outros pilotos no GP da Alemanha. Max Nagl corre em casa, está habituado à pista, tem o apoio da torcida, e vem numa crescente no campeonato. Piloto muito bom de largadas, não se surpreenda se ele vencer essa.
Jeremy Horebeek, Evgeny Bobryshev, Shaun Simpson são pilotos que costumam crescer nesta fase europeia do circuito. Devem beliscar pódios daqui pra frente e tirar pontos importantes dos postulantes ao título.
E a Mariana Balbi?
Sim, além de toda essa BAGUNÇA na MXGP, tem a brasileira Mariana Balbi na pista em Teutschenthal. A mineira correrá na categoria Feminina, com o numeral #903.
Esta será a terceira etapa do Mundial Feminino de Motocross 2016. A liderança está nas mãos de Courtney Duncan, da Nova Zelândia. A vice-líder é a francesa Livia Lancelot, da mesma equipe da qual Mari Balbi fará parte.
Como assistir o GP da Alemanha?
É possível assistir o Mundial de Motocross de duas maneiras. A Bandsports – canal de TV por assinatura – transmite para o Brasil e você também pode ver pela internet. A transmissão oficial do evento, em HD, custa 7,99 Euros (cerca de 35 Reais) – clique aqui para ver.
Programação (horário de Brasília)
Sábado, 7
10h15 – MXF – primeira bateria
11h – MX2 – classificatória
11h50 – MXGP – classificatória
Domingo, 8
5h35 – MXF – segunda bateria
8h – MX2 – primeira bateria
9h – MXGP – primeira bateria
11h – MX2 – segunda bateria
12h – MXGP – segunda bateria
