Gautier Paulin continua na equipe Monster Energy Kawasaki Racing, apesar dos rumores de alguns dias atrás de que o francês e vencedor do GP do Catar poderia estar de malas prontas para os Estados Unidos em 2015. Paulin foi questionado sobre o assunto no GP da França, quando participava apenas como espectador, já que ainda se recupera de uma cirurgia no polegar esquerdo. A entrevista é do jornalista Adam Wheeler, da OTOR Magazine, parceira do BRMX para conteúdo internacional.
– A Kawasaki está no meu coração, porque foi a equipe que montamos com Thierry (Suzzoni, proprietário do time Monster Energy Kawasaki). Muitas portas estão se abrindo porque meu contrato acaba este ano. Para ser honesto com os fãs, companheiros de equipe e comigo mesmo, eu não sei o que vou fazer. Sinto que estava fazendo algo importante este ano na Europa. Se eu comecei algo, então quero terminar o trabalho. Em breve teremos novidades – disse Paulin.
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As conversas nos boxes apontam que Paulin não teve nenhuma oferta da Honda Racing, mas a chance de representar a Husqvarna está na mesa, assim como a possibilidade de ficar na Kawasaki, e é claro, tentar uma temporada na 450 do AMA Supercross e AMA Motocross pode ser uma opção muito atrativa para o piloto.
– O lado positivo de estar de fora algumas corridas é poder ver o quanto eu amo o motocross e quanto eu quero estar de volta (Paulin ainda se recupera de lesões sofridas na segunda bateria na Holanda, na quinta rodada do Mundial). Não tive muita sorte este ano na Tailândia, e em seguida em Arco (ambos os casos por problemas mecânicos). Depois disso não pude me dar ao luxo de ficar de fora de nenhuma bateria. Tentei ao máximo vencer porque sabia que precisava recuperar pontos. Corri pra ser o primeiro, não para ser o segundo, mas tive esses acidentes e foi isso. Faz parte do motocross, faz parte da vida. – disse o piloto em St Jean d’Angely.
Assim como o futuro de Paulin – que é um dos únicos pilotos nos últimos dois anos a ter batido o campeão mundial Tony Cairoli – também sua declaração sobre um possível retorno às pistas foi um tanto quanto imprecisa:
– Não sei quanto tempo isso vai levar. Todos os finais de semana estão ocupados com fisioterapia. Se fosse só o ombro, eu teria corrido na Espanha na semana seguinte (após a queda). Tive uma boa operação (no polegar), mas não sei quando estarei de volta porque eu quero estar 100%. Não quero estar aqui só para estar entre os dez, eu quero correr no nível que eu sei que posso – encerrou Gautier Paulin.
:: Queda de Paulin na segunda bateria da MXGP na Holanda
:: Lembrete!
Este fim de semana, 14 e 15, acontece a décima etapa do Mundial de Motocross, em Maggiora, na Itália. Acompanhe no BRMX! Valentin Teillet será o substituto de Paulin nesta rodada.
