A temporada 2015 dos campeonatos nacionais começa em março, dia 21, com a abertura do Arena Cross, em Bertioga, São Paulo. As equipes brasileiras ainda não foram anunciadas oficialmente, mas as formações estão quase todas definidas. O BRMX preparou a lista, confira!
Honda Mobil
O grande reforço do time vermelho para 2015 já é “integrante da família”. Paulo Alberto, campeão do Arena Cross na MX2 em 2013 (ano que também ganhou o Brasileiro MX) e 2014 pela equipe Honda Mobil, sobe para a categoria MX1 com a missão de reconquistar os títulos da principal categoria para o time. Ao seu lado, Wellington Garcia, outro candidato ao título. Na MX2, o time segue com o atual campeão do Brasileiro de Motocross, Hector Assunção, e ganha o reforço de Gustavo Pessoa, que sai do time IMS Honda (também chefiado por Wellington Valadares, que segue no comando das duas equipes).
Paulo Alberto – MX1
Wellington Garcia – MX1
Hector Assunção – MX2
Gustavo Pessoa – MX2
Yamaha Grupo Geração
Carlos Campano, campeão do Brasileiro de Motocross e do Arena Cross em 2014, segue à frente da companhia. Mas o time andou se reforçando, trazendo para o esquadrão Jean Ramos, que foi vice-campeão das duas competições, e o venezuelano Carlos Badiali. Além disso, Thales Vilardi será “piloto satélite”, com estrutura própria mas com apoio da equipe de fábrica. Na MX2, a aposta é em novos talentos.
Carlos Campano – MX1
Jean Ramos – MX1
Carlos Badiali – MX1
Fabinho Santos – MX2
João Pedro Ribeiro – MX2
IMS Honda
O inglês Adam Chatfield vai para seu terceiro ano como principal piloto do time da IMS Racing. Após sofrer com uma lesão no início da temporada passada, promete brigar pelo título brasileiro mais uma vez (Adam é o campeão brasileiro de 2013). A novidade do time está em seu companheiro, que será o sul-matogrossense Carlos Eduardo Mendes Franco, ex-piloto da equipe Pro Tork. Caio Lopes, campeão brasileiro na categoria Nacional 230, também entra pro time, na MX2.
Adam Chatfield – MX1
Carlos Eduardo Mendes Franco – MX1
Caio Lopes – MX2
Stefany Serrão – MXF
Escuderia X
A comissão de frente da Escuderia X fala espanhol. Depois de passar perto do título brasileiro de motocross, o equatoriano Jetro Salazar renovou contrato e segue no time em 2015. Seu companheiro na MX1 será seu conterrâneo Miguel Cordovez, que participou da última etapa do BRMX em 2014. Na MX2, a aposta é em Leonardo Souza, ex-piloto Dunas Team.
Jetro Salazar – MX1
Miguel Cordovez – MX1
Davis Guimarães – MX1, MX3, MX4
Leonardo Souza – MX2
EMG Kawasaki Racing
A formação da equipe segue igual, com os irmãos Lima sendo chefiados pelo pai, Gui Lima. Dudu briga pelo título brasileiro da MX2 desde 2012, quando chegou muito próximo, e Ratinho tenta reencontrar o caminho das vitórias na MX1. Detalhe que este será o último ano de Dudu Lima na MX2. Pelo atual regulamento, em 2016, quando ele completará 25 anos, terá que correr na MX1.
Marcello “Ratinho” Lima – MX1
Dudu Lima – MX2
Pro Tork
Balbi Junior será o “frontman” outra vez na equipe Pro Tork (estão juntos desde 2011). A categoria MX2 ganha o reforço do paranaense Pepê Bueno, que entrou para o time da fábrica paranaense nesse ano e vai andar de KTM. Mariana Balbi segue no grupo para correr na MX3 e na MXF. E outra novidade é o retorno às pistas de motocross de Paulinho Stedile, que vai encarar a MX3.
Balbi Junior – MX1
Pepê Bueno – MX2
Mariana Balbi – MXF e MX3
Paulinho Stedile – MX3
Privados e satélites
Alguns pilotos que fizeram Top 10 no ano passado têm estruturas particulares para correr o Brasileiro MX e Arena Cross. Confira!
Thales Vilardi / MX1
Com apoio da Yamaha Grupo Geração, o paulista Thales Vilardi sobe da categoria MX2 para a MX1 em 2015. Aos 24 anos, Thales entra na disputa com estrutura privada, mas preparado para brigar de igual para igual com as equipes grandes.
Rafael Faria / MX1
Ele será uma atração a parte na temporada porque vai competir de 250 dois-tempos na MX1, trazendo nostalgia aos amantes do esporte. Rafael Faria afirma que está mais rápido com a moto dois-tempos do que com a 450 quatro-tempos. “Preciso me preparar bastante fisicamente, porque a moto exige mais. Mas tenho toda base nas dois-tempos, gosto muito dela. Agora preciso arrumar mais alguns patrocínios e estarei forte na temporada”, afirma.
Anderson Cidade / MX1
Anderson Cidade ainda negocia sua situação para 2015 e não tem uma equipe definida. O piloto que no ano passado integrava o time Yamaha Grupo Geração (foi vice-campeão do Arena Cross e quarto colocado no Brasileiro de Motocross na MX2) é obrigado a subir para a MX1 em 2015 por causa da idade.
Humberto “Machito” Martin / MX1
O venezuelano Humberto “Machito” Martin terá uma estrutura privada interessante em 2015. Com apoio da prefeitura e da Sports Co (empresa de Persio Mattos, que importa as marcas Fly, 100% e Pod), deve conseguir melhores resultados que em 2014. Outra novidade é que ele vai andar de Kawasaki em sua quinta temporada no Brasil.
Anderson Amaral / MX2
Anderson Amaral carrega o nome da equipe Rota do Mar MCR Kawasaki na categoria MX2. Talentoso, tem chance de brigar pelo título já que nesta temporada terá uma estrutura maior. Seu irmão, Gustavo Amaral, correrá apenas o campeonato Brasil Nordeste.
Enzo Lopes / MX2
Uma das promessas do esporte chega em definitivo a categoria MX2. Enzo Lopes terá esquema parecido com o que tinha na Júnior, com patrocínios da KTM, Pirelli, Red Bull, e pretende disputar o título da classe além de fazer algumas corridas nos Estados Unidos.
