Caboclo: a profecia se antecipou

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Arte tosca: Mau Haas

 

Buenas! Buenas! Depois de uns dias sem aparecer por aqui, retorno para trazer um pouco de poesia para o BRMX!

Poesia? Sim, Poesia, pois “No meio do caminho tinha uma pedra. Tinha uma pedra no meio do caminho”.

Talvez Chad Reed não conheça Carlos Drummond de Andrade, mas certamente não gostou de encontrar a pedra Roc(k)zen na última volta do evento principal da sexta etapa do AMA SX 2014, em San Diego, no último sábado.

Na matéria do BRMX há a informação de que Reed foi parar no hospital e perdeu pontos. Sei não, mas desconfio que no hospital possa ter ganhado alguns.

Nota da redação: Reed teve pequenas fraturas na clavícula, no omoplata e na vértebra T1, mas disse através de seu Twitter que vai tentar correr na próxima rodada, no Texas.

Sou só eu, ou vocês também lembram do Chad Reed quando o garçom pergunta se quero a pizza com borda de Cheddar? – Haha

Não sou Nostradamus (sério? Kkk) e certamente por isso não acertei nas minhas previsões bíblicas de ressurreição e sétimo dia, digo, etapa, para James “Bubba” Stewart, que ressurgiu no alto do pódio já na sexta.

Será que na sétima terá algum descanso? Certamente não, pois Villopoto manteve a liderança e a marca registrada de Tenys Pé. Mas segundo consta da imagem abaixo, o tal tênis pé também vem na versão Tenys PEDRA, e Roczen tá louco para ser o anti-chulé da vez…  será?

Mas, falando sério, OU NÃO: que etapa animal! Novamente minha aposta no Bolão BRMX zicou com todo mundo! Tenho um notório e já conhecido pé frio, o que ainda é milhões de vezes melhor que FRIEIRA, mas horrível para o cara que coloco como vencedor na minha aposta.

Para facilitar a compreensão dessa parte profética do texto, explico: sou meio que um vidente atrapalhado: não sei dizer quem vencerá, mas sei quem NÃO vai vencer: o cara que coloquei na primeira posição na aposta.

Como nesta etapa meu palpite foi de acordo com a classificação, o resultado não poderia ser outro: nada de Villo na 450 nem de Jason Anderson na 250. Mas continuam líderes, o que, para eles, se eu continuar com o mesmo critério para apostar na semana que vem, é uma péssima notícia! Haha…

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Dungey já não é mais tão DANGEROUS – Foto: Simon Cudby / KTM Images

 

E o Dungey? Sempre gostei do cara, sempre botei fé, mas tá cada dia mais se mostrando um amarelão (para não dizer cagãozinho)! Deveria voltar para Suzuki na próxima temporada, para ficar de acordo, bem amarelado!

E a 250, até pensei que talvez seria Wilson, mas Will virou COULD depois do caldo que tomou e quem levou a etapa foi Justin Hill! Will Hill, deve ter gritado ao invés do tradicional uhuull quando cruzou a linha de chegada na ponta da bagaça!

Sorte que minhas apostas não são Just in Hill, pois se fossem, não teria ganhado! Haha… Anderson ainda é líder, e na classificação geral aumentou a diferença para o FRIO segundo colocado, Colle Seely.

Não precisaria nem falar tanto das provas, afinal de contas, os vídeos das etapas já são mais do que autoexplicáveis, e esta sexta etapa foi muito boa, assim como as anteriores, com estádios lotados e os pilotos andando muito, como de costume.

E que costume massa esse! Quando será que no nosso Brazil zil zil teremos um campeonato que empolgue assim os fãs do motocross e supercross?

Já faz tempo, muito tempo, que estou longe de casa. Assim canta Belchior. Mais ou menos assim devem se sentir os aficionados pelo motocross no Brasil, que há muito não tem um campeonato realmente forte, com transmissão, arquibancadas lotadas, como nos anos 80, dos saudosos (sim, saudoso, esta é a palavra!) e já esfumaceado pelo tempo, Hollywood e Marlboro Motocross? Até mesmo do Skol Supercross.

Quem sabe um dia… Afinal, o Brasil não é o país do futuro? (imagina na Copa)

Um abraço, e até a próxima!

Caboclo!

 

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