Largada da MX2 com o belo visual de Arco ao fundo – Foto: KTM Images
A quarta etapa do Mundial de Motocross 2013 aconteceu neste fim de semana, 13 e 14 de abril, em Arco di Trento, na Itália.
Cerca de 23 mil pessoas assistiram a mais uma vitória de Antonio Cairoli na MX1 e Jeffrey Herlings na MX2, com triunfos nas duas baterias de cada classe. O holandês da KTM ainda manteve a marca de 100% de aproveitamento no ano.
Cairoli também alcançou a marca de 57 vitórias em Grandes Prêmios, se igualando ao belga Joel Smets. Ambos agora estão atrás apenas de Stefan Everts, que tem 101 vitórias em GPs.
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A mudança aconteceu na segunda posição do campeonato. Ken de Dycker fez um 4-2 (segundo no overall) e assumiu a vice-liderança, ultrapassando o compatriota belga Clement Desalle, que foi o quarto na geral, com 3-8.
Gautier Paulin fez outra boa corrida e terminou no pódio (2-4). Assim, o francês da Kawasaki se manteve na quarta colocação do Mundial, diminuindo a diferença para o terceiro para um ponto apenas.
Na MX2, tanto faz a posição de largada ou o quanto os demais pilotos se esforcem, a vitória parece sempre dedicada e garantida a Jeffrey Herlings.
Na primeira bateria, após largada ruim de Herlings, quem liderou maior parte da corrida foi seu companheiro de time, Jordi Tixier. No fim, quem ganhou foi o holandês.
Na segunda prova da categoria, foi um pouco mais difícil para Herlings. Ele \”bateu\” no gate e teve que recuperar diversas posições para vencer a sua sexta bateria do ano.
A estreia do norte-americano Jimmy Decotis deixou a desejar. Na primeira bateria, ele precisou do auxílio do mecânico para ligar a moto na largada, o que o fez sair de último para chegar em 21º. E na segunda bateria, Decotis abandonou porque “não estava se sentindo bem”, conforme informações oficiais.
A quinta etapa do Mundial de MX 2013 acontece na Bulgária, dia 21 de abril. O Brasil recebe a sétima rodada do campeonato, dia 19 de maio.
:: Melhores momentos
:: Resultados
MX1 – soma das baterias
1) Antonio Cairoli (ITA, KTM)
2) Ken de Dycker (BEL, KTM)
3) Gautier Paulin (FRA, Kawasaki)
4) Clement Desalle (BEL, Suzuki)
5) Kevin Strijbos (BEL, Suzuki)
6) Tommy Searle (GBR, Kawasaki)
7) Max Nagl (ALE, Honda)
8) Xavier Boog (FRA, KTM)
9) Jeremy van Horebeek (BEL, Kawasaki)
10) Jonathan Barragan (ESP, KTM)
MX2 – soma das baterias
1) Jeffrey Herlings (HOL, KTM)
2) Jordi Tixier (FRA, KTM)
3) Jose Butron (ESP, KTM)
4) Christophe Charlier (FRA, Yamaha)
5) Glenn Coldenhoff (HOL, KTM)
6) Dylan Ferrandis (FRA, Kawasaki)
7) Max Anstie (GBR, Suzuki)
8) Dean Ferris (AUS, Yamaha)
9) Jeremy Seewer (SUI, Suzuki)
10) Alessandro Lupino (ITA, Kawasaki)
:: Fotoleg
Brasileiro Marcus Freitas (de vermelho), chefe de mecânicos da Honda no Mundial MX, conversando com o alemão Max Nagl, terceiro colocado na segunda bateria da MX1, sétimo no overall – Foto: Arquivo Pessoal
GP do México é cancelado
A Youthstream divulgou no sábado, 13, que o GP do México foi cancelado. A prova estava prevista para o dia 26 de maio (uma semana depois do GP Brasil). Sem explicar muita coisa, a nota também diz que a empresa tem interesse em voltar a fazer o Mundial naquele país, mas procura novos parceiros para que isso possa acontecer. Nenhum lugar foi anunciado como substituto e, por enquanto, o Mundail perde uma etapa. Incialmente seriam 18, agora serão 17 rodadas.