“Ano que vem vai ser muito bom”, diz Romain Febvre sobre a MXGP 2017

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Antes da largada no MXoN – Crédito: Divulgação

 

Embora a temporada 2016 do Mundial de Motocross não tenha sido tão boa quanto o ano anterior para Romain Febvre, o piloto mostrou que continua entre os melhores do mundo.

Daqui duas semanas, nos dias 12 e 13 de novembro, o campeão da MXGP em 2015 corre em casa, na França, no Lille Supercross – antigo Supercross de Bercy.

Confira uma conversa com o piloto sobre a temporada e as expectativas para a próxima corrida!

 

Você é relativamente novo no supercross, mas tem muita experiência em supermoto e claro, no motocross. Você tem a mesma motivação para o SX? Estas corridas são divertidas para você?
Romain Febvre: Sim, fiquei animado para correr no Supercross. Fiz isso pela primeira vez no ano passado, em Bercy, foi primeira vez que corri com uma 450 no supercross. Foi complicado, mas gostei e este ano quis participar de mais provas para ter mais confiança. Quero ir bem no Lille Supercross.

A temporada 2016 não ocorreu conforme o planejado. Você começou muito bem, depois sofreu uma lesão e o fim não foi muito impressionante. Você pode explicar o que aconteceu?
Romain Febvre: Vamos dizer que se a lesão não tivesse acontecido, seria possível obter o título. Eu comecei bem e estava liderando o campeonato, estava bem atrás de Gajser até o GP da Inglaterra, com uns 20 pontos atrás. Então sofri o acidente e perdi duas etapas, e ficou impossível lutar pelo título, mas estou ansioso para o próximo ano.

Foi um acidente horrível na Inglaterra e quando você bate a cabeça, precisa de mais tempo ainda para se recuperar. Como foi esse período para você?
Romain Febvre: Demorou um bom tempo. Tive uma concussão e um dano no nervo em meu olho direito. Precisei de um mês para me recuperar. Voltei em Loket e conquistei o pódio, o que foi muito bom – talvez não o suficiente para voltar a competir pelo título. Por isso nas quatro últimas etapas fizemos vários ajustes na moto, com isso minhas largadas e corridas ficaram melhores, mas eu sabia que não era eu, e sim as mudanças que fizemos. Isso foi bom para a próxima temporada porque já temos vários ajustes legais.

 

 

Mais uma vez você foi destaque no Motocross das Nações. Em 2015 você fez 1-1 e venceu, este ano você venceu uma bateria e passou Searle para garantir a vitória francesa. Qual foi o melhor pra você?
Romain Febvre: No ano passado foi o meu primeiro MXoN. O primeiro é sempre difícil de ser o melhor, mas venci duas baterias e tudo aconteceu na França, é difícil explicar o sentimento de correr em casa. Esse ano também foi bom, finalizamos o campeonato, fizemos alguns ajustes nas motos, me senti melhor e estava muito feliz. Venci uma bateria e como você disse, ultrapassei Searle para vencer com o time francês.

O que você achou do SMX na Arena Veltins?
Romain Febvre: Acredito que o Supermotocross foi bom. A pista era muito boa e as corridas foram legais. Foi uma pena que não tinha muito público. Tivemos três vencedores diferentes e os pilotos se divertiram muito.

Nas mídias sociais, algumas pessoas comentaram que a pista era muito fácil. O que você achou?
Romain Febvre: A pista era boa, segura e sem saltos assustadores. Pensei que por ser um em estádio, uma volta teria trinta segundos, mas deu um minuto e eles fizeram um ótimo trabalho. Além disso, as corridas foram ótimas. Foi uma pena mesmo não ter tido muito público.

No próximo ano, Jeffrey Herlings estará na MXGP. Ele mostrou que é muito rápido tanto no MXoN quanto no Supermotocross. Isso te dá mais motivação?
Romain Febvre: Não preciso de mais motivação, e com certeza ele é muito bom. Vai ser um dos melhores, mas a motivação que tenho é o suficiente e sei o que preciso fazer. Com certeza o próximo ano vai ser bom, acho que vários pilotos estarão lutando pela vitória.

 

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Em 2016, Febvre ficou em quarto lugar no Mundial de Motocross – Crédito: Youthstream