História do Brasil no Motocross das Nações

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Time Brasil no MXoN 2017 tinha Fabio Santos, Dudu Lima e Ratinho Lima sob gestão de Manuel Carlos Hermano, o Cacau – Foto: MXGP

 

Com os principais campeonatos do mundo se encerrando, as atenções se voltam para o Motocross das Nações. Por isso o BRMX traz este resgate da história do Brasil no MXoN.

A primeira parte, que corresponde até 2010, foi elaborada por Elton Souza na época que ele acompanhou o time brasileiro no MXoN de Lakewood, no Colorado, Estados Unidos. Por fim, o texto recebe um complemento dos anos seguintes para fechar a história tupiniquim na competição mais glamurosa do motocross mundial.

O Brasil já correu o MXoN em 21 oportunidades. Da primeira participação do time brasileiro formado por Cristiano Lopes, Gilberto “Nuno” Narezzi e Rogério Nogueira, em 1997, até os dias atuais, muitas coisas mudaram. Acompanhe!

 

Estreia no Motocross das Nações

Cristiano Lopes e Massoud Nassar já representaram o país – Foto: Elton Souza / BRMX

 

Cristiano Lopes representou o país nas três primeiras edições que o Brasil esteve no Motocross das Nações – 1997, 1998 e 1999. A estreia da seleção verde-e-amarelo aconteceu em Nismes, na Bélgica.

Lopes conta que a experiência ficou marcada em sua memória porque, por ser o batismo brasileiro na competição, a seleção foi muito bem recebida pelos torcedores dos outros países e logo conquistou o carisma de todos.

– Tudo era novidade. Apesar de já termos disputado etapas do Mundial, correr no Nações era algo diferente, porque dependíamos do sucesso de todo o time. Tivemos o apoio da Honda Europa e recebemos dicas da equipe que já conhecia o traçado. E, apesar de não termos conseguido nos classificar, colocamos o Brasil entre as cinco melhores equipes na repescagem. Para nós, tudo era festa, e uma grande emoção o momento em que o time foi apresentado e surgiu a bandeira do Brasil – conta.

No ano seguinte, o Nações foi disputado na Inglaterra. O time brasileiro era formado novamente por Cristiano Lopes e Rogério Nogueira. O novato Paulo Stedile completou o time e sentiu a pressão.

– Correr na Inglaterra foi um choque para mim. Eu estava muito nervoso por participar pela primeira vez do Nações em uma pista muito famosa – lembra Stedile.

A edição foi disputada no tradicional circuito de Foxhills, e Cristiano Lopes conta que a chuva atrapalhou a festa do esporte.

– Na Europa, se falava muito em Foxhills, uma pista muito tradicional. Mas, choveu muito nos treinos de sábado, e partes do traçado foram cortadas da prova. A chuva, com certeza, atrapalhou a festa – comenta.

 

Brasil no circuito mundial

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Foto do arquivo pessoal de Mau Haas, editor do BRMX, no MXoN 1999 ao lado dos amigos Rafael Lerner e Cleber Lerner, e de Stefan Everts

 

O ano de 1999 ficou marcado na memória dos torcedores brasileiros que puderam assistir “em casa” o Motocross das Nações. A seleção brasileira foi formada por Cristiano Lopes, Paulo Stedile e Rafael Ramos.

O local escolhido para receber a competição foi a recém-inaugurada pista de Indaiatuba, a 90km da capital de São Paulo, e parte do Centro de Treinamentos da Honda. Ricky Carmichael, pelos Estados Unidos, e Stefan Everts, pela Bélgica, foram algumas das estrelas que correram por aqui.

Lopes se recorda que a Honda Europa forneceu a consultoria na preparação das motos dos pilotos brasileiros e, por sediar a competição, a seleção verde-e-amarelo tinha garantida a classificação para a final.

– Nesta prova eu consegui conquistar uma marca interessante entre os pilotos brasileiros que foi a de andar mais de dez voltas entre os seis primeiros colocados – destaca.

– Lembro que, por ser no Brasil e já estarmos classificados, a equipe toda andou bem – ressalta Stedile.

 

Mudanças no motocross brasileiro

Chumbinho representou o Brasil em uma oportunidade como piloto – Foto: Mau Haas / BRMX

 

Em 2000, o Motocross das Nações foi disputado na França, em Saint Jean D’Angely. O time brasileiro formado por Massoud Nassar, Roosevelt Assunção e Milton “Chumbinho” Becker foi eliminado na repescagem.

Mas, a edição francesa ficou marcada na história do motocross nacional porque, pela primeira vez, um piloto brasileiro correu o Nações com uma motocicleta de marca diferente a Honda. Massoud Nassar, patrocinado pela Yamaha, substituiu Cristiano Lopes, que se machucou duas semanas antes da prova.

– Este foi o maior feito naquela edição do Nações. Até então, a seleção brasileira só tinha andado de Honda – destaca Manuel Carlos Hermano, o Cacau, que acompanhou Nassar na prova francesa.

Chumbinho Becker lembra que a estrutura que a seleção brasileira utilizou na França era muito precária.

– Foi muito difícil. Não tinha o que comer, o que beber e caímos na repescagem. Porém, a partir dessa experiência, percebemos que as pistas no Brasil eram muito lentas. Então, marcamos uma conversa com os dirigentes da CBM para pedir que as nossas pistas passassem a ser mais rápidas e com traçados diferentes – conta.

O ano seguinte, 2001, encerrou um ciclo dentro do motocross nacional. O Nações foi disputado novamente na Bélgica, em Namur, e os três pilotos da seleção brasileira andaram com motos Yamaha. Cacau assumiu o cargo de chefe da equipe e escalou Paulo Stedile, Douglas Parise e Massoud Nassar.

– Fiz tudo sozinho. Recebi somente quatro passagens da CBM e selecionei os melhores pilotos classificados no campeonato – conta.

Sem contar com um reserva, a equipe brasileira acabou sofrendo uma baixa ainda nas baterias do sábado. Douglas Parise quebrou o ombro direito na prova classificatória e desfalcou o time brasileiro na bateria de repescagem.

Nos anos de 2002, 2003, 2004, 2005 e 2006 o Brasil ficou fora da competição.

 

Avanço nos resultados

Wellington Garcia já representou o Brasil em três oportunidades – Foto: Marco Dotto / BRMX

 

Em 2007, a Honda voltou a enviar sua equipe para o Nações. Os escolhidos foram Antonio Jorge Balbi Júnior, Wellington Garcia e Leandro Silva. O trio conseguiu uma façanha inédita para o esporte brasileiro ao classificar o time para as baterias decisivas ao vencer a Final B. O Brasil terminou a competição realizada em Budds Creek, no Estados Unidos, em 16º lugar geral.

Wellington Garcia comenta:

– A experiência foi muito boa, mas também muito difícil. Por mais que você esteja preparado, a primeira vez sempre é muito complicada e você acaba travando. O que posso dizer é que recebemos toda a estrutura da Honda e o time era muito bom – conta.

Balbi Júnior, com o nariz quebrado, tem uma história de superação para contar de sua primeira convocação:

– Não queria perder a oportunidade, mas cheguei a estar fora do time por estar com o nariz quebrado. Fui para a competição no esforço máximo. Lembro que era muito quente, fez uns 40ºC, e baixa umidade. Cheguei a desmaiar durante a classificatória da Open e fiquei desidratado. Mesmo assim, foi um sonho realizado – lembra.

No ano seguinte, Balbi Júnior, Wellington Garcia e Leandro Silva vestiram novamente o uniforme verde-e-amarelo. Desta vez, o Motocross das Nações foi disputado em Donington Park, na Inglaterra.

– Eu havia acabado de voltar de uma cirurgia no pé, isso dificultou muito meu desempenho e atrapalhou a equipe. Com certeza foi o meu pior ano no Nações – reconhece Wellington Garcia.

O Brasil precisou buscar sua classificação na Final B, no domingo de manhã, e conquistou o 14º lugar na classificação final.

– Naquele ano, tive um excelente desempenho pessoal e, pela primeira vez, terminamos entre as principais equipes do Nações – acrescenta Balbi.

Em 2009, em Franciacorta, na Itália, o Brasil deu mais um passo em sua evolução ao garantir a classificação para as baterias finais nas provas classificatórias de sábado. Na classificação final, o time formado por Antônio Jorge Balbi Júnior, Wellington Garcia e Swian Zanoni repetiu a 14ª colocação alcançada no ano anterior.

– Foi muito bom. Conseguimos um excelente resultado e classifiquei o Brasil terminando a bateria na frente de Max Nagl – disse Balbi Júnior, que assegurou a nona posição na bateria da classe Open.

– Acredito que 2009 foi o ano mais difícil que enfrentamos. Havia 39 seleções disputando o Motocross das Nações, e o resultado do Balbi fez com que nos classificássemos direto – avalia Wellington Garcia.

 

Muda o patrocinador

Balbi Junior em 2011 – Foto: Maurício Arruda / Broop

 

Em 2010, a Honda e CBM estavam afastadas e o time foi bancado pela Pro Tork, então patrocinadora do campeonato brasileiro de motocross.

A convocação dos três pilotos – e do reserva – tomou por critério a classificação no campeonato nacional. Antônio Jorge Balbi Júnior e Cristopher “Pipo” Castro foram selecionados para disputar as categorias Open e MX2, respectivamente. Marcello “Ratinho” Lima estava cotado para correr na MX1, mas se machucou uma semana antes. Anderson Cidade assumiu a vaga às vésperas da competição.

Mesmo com a seleção verde-e-amarelo desfalcada para a 64ª edição do Motocross das Nações em Lakewood, nos Estados Unidos, o time voltou a fazer história em participações brasileiras na competição e garantiu sua vaga na final com o 18º lugar nas baterias classificatórias de sábado.

– Foi um resultado extremamente positivo, afinal, perdemos o Thales e o Ratinho que se machucaram uma semana antes da competição. Mesmo com estas dificuldades, o time rendeu muito bem e estou muito feliz, principalmente com meu desempenho – avaliou Balbi Júnior, que foi o oitavo colocado individual na categoria Open, em seu melhor resultado no Motocross das Nações.

Em 2011, mais uma vez a Pro Tork estava a frente do time. Balbi Junior, Marcello “Ratinho” Lima e Dudu Lima foram a Saint Jean D’Angely, na França, representar o time verde-amarelo, que terminou na 27ª posição na classificação geral.

Depois de não se classificar nas provas de sábado, a seleção brasileira tentou chegar às finais pela repescagem. O Brasil esteve próximo da classificação, mas um grave acidente envolvendo Balbi Junior faltando três voltas para o fim da prova pôs fim às esperanças dos brasileiros. O piloto foi atendido pela equipe de socorro, encaminhado ao hospital da região e liberado horas mais tarde.

 

Yamaha entra na jogada

Estrutura do time brasileiro em 2012 – Foto: Mau Haas / BRMX

 

No ano de 2012, com nova direção na CBM (Alexandre Caravana havia saído para a entrada de Firmo Alves), se tentou fazer uma convocação pelo ranking do campeonato brasileiro mais uma vez. Balbi Junior, Wellington Garcia e Hector Assunção foram escolhidos, mas seus patrocinadores, Pro Tork no caso de Balbi e Honda nos casos de Wellington e Hector, teriam que arcar com as despesas do time.

A Honda disse não à convocação, e Manuel Carlos Hermano, o Cacau, entrou em cena outra vez oferecendo um time à CBM – e com ele trouxe o apoio da Yamaha. Por fim, Balbi também desistiu de ir e a seleção foi montada com pilotos que nunca haviam corrido MXoN: Gabriel Gentil, Rafael Faria e Marçal Müller.

Em 2013, o Brasil teve a mesma estrutura de Cacau, que tem boa relação com a Yamaha na Europa e consegue todo suporte para o time verde-amarelo com as motos azuis. A equipe foi formada por Anderson Cidade, Rafael Faria e Hector Assunção, que não conseguiram passar da repescagem.

2014 foi um ano difícil para Cacau selecionar o time. Alguns pilotos estavam lesionados e outros envolvidos com a final do Arena Cross, que aconteceu no mesmo fim de semana. Para não deixar o Brasil fora do evento, o empresário recorreu a dois ex-pilotos profissionais que brilharam no passado: Rodrigo Selhorst e Roosevelt Assunção. Thales Vilardi, que vivia grande fase na MX2, se juntou a eles mas teve que competir na Open para que Selhorst corresse na 250, categoria na qual foi campeão brasileiro em 2008.

Em 2015 e o Brasil teve Jean Ramos, Fábio “Moranguinho” Santos e Thales Vilardi no elenco para a disputa em Ernée, na França. Outra vez, chegaram perto mas não passaram da repescagem. Jean Ramos estava em terceiro na Final B quando caiu e as chances do Brasil chegar às finais ficaram pelo caminho.

Chegou 2016 e o time teve novamente Jean Ramos e Fabio Santos com o acréscimo de Ramyller Alves. Mesmo com motos melhores preparadas e os atletas mais experientes, a vaga na final escapou. O país terminou na 24ª posição.

No ano de 2017, Manuel Carlo Hermano, o Cacau, seguiu à frente da esquadra brasileira apesar de a equipe deixar de ser formada exclusivamente por pilotos Yamaha. Os irmão Dudu e Ratinho Lima voltaram a defender o país com suas Kawasaki, e Fabio Santos estava no time pela terceira vez consecutiva.

 

2018 | Um time, três marcas

Fabio Santos vai para seu terceiro MXoN – Foto: Cesar Araujo

 

Em 2018, pela primeira vez na história do Brasil no MXoN, o time escolhido correu com três marcas diferentes de motocicleta.

Gustavo Pessoa (Kawasaki), Enzo Lopes (Suzuki) e Fabio Santos (Yamaha) foram escolhidos por critérios técnicos e representaram o Brasil muito bem em RedBud, Estados Unidos, com a 14ª colocação após dois dias de evento.

Em 2019, Cacau tentou montar o mesmo time, mas Enzo Lopes ainda se recuperava de lesão o pulso e Gustavo Pessoa apresentou problemas de saúde. Então entraram Ramyller Alves e Pepê Bueno no time que correu em Assen, Holanda.

Em 2020, por conta da Pandemia de Coronavírus, o MX das Nações não foi realizado. No ano seguinte, em 2021, o Brasil não participou.

Em 2022 e 2023, o time voltou a participar do evento sob gestão de Manuel Carlos Hermano, o Cacau, que atingiu 11 participações como chefe da equipe nacional.

 

2024 | Yamaha e Honda juntas

Time brasileiro sofre reformulação e ganha nova logo

 

O time brasileiro muda de ares outra vez. A Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM) está sob nova gestão (Saiu Firmo Alves e entrou Gustavo Jacob) e decide mudar a gestão da seleção nacional no Nações substituindo Manuel Hermano, o Cacau, por Cale Neto na chefia da equipe. O time ainda conta com Guilherme Kyrillos e Fernandinho Silvestre na Comissão Técnica.

A primeira convocação deste período é histórica pois coloca pilotos das equipes oficiais da Yamaha e da Honda juntos no time (Fabio Santos, da Yamaha Monster Energy Geração, e Bernardo Tiburcio, da Honda Racing – além de Enzo Lopes, com apoio da 595 bLU cRU Racing).

É com esta formação que o melhor resultado da história (até então) vem. No sábado, Fabio Santos chamou a atenção do mundo ao fazer o Holeshot na corrida da categoria Open. Largou na frente e garantiu o 10º lugar para ajudar a classificar o time para as finais. No domingo, brilhou a estrela de Enzo Lopes, que fez P15 e P11 nas baterias e elevou a colocação da seleção verde-e-amarelo para somar a 13ª melhor nota entre 36 países. Fabinho fez P26/P30 e Bê Tiburcio fez P32/P33.

 

Histórico de resultados dos times brasileiros no Motocross das Nações

1997 – Bélgica
Local: Nismes
Posição final: eliminado na repescagem
Equipe: Cristiano Lopes (250cc/Honda); Gilberto “Nuno” Narezzi (125cc/Honda); Rogério Nogueira (Open/Honda)

1998 – Inglaterra
Local: Foxhills
Posição final: eliminado na repescagem
Equipe: Cristiano Lopes (250cc/Honda); Paulo Stedile (125cc/Honda); Rogério Nogueira (Open/Honda)

1999 – Brasil
Local: Indaiatuba
Posição final: 15º (por ser sede da competição, o Brasil teve sua vaga garantida para a final)
Equipe: Rafael Ramos (250cc/Honda); Paulo Stedile (125cc/Honda) e Cristiano Lopes (Open/Honda)

2000 – França
Local: Saint Jean D’Angely
Posição final: eliminado na repescagem
Equipe: Massoud Nassar (250cc/Yamaha); Roosevelt Assunção (125cc/Honda) e Milton “Chumbinho” Becker (Open/Honda)

2001 – Bélgica
Local: Namur
Posição final: eliminado na repescagem
Equipe: Paulo Stedile (250cc/Yamaha); Douglas Parise (125cc/Yamaha) e Massoud Nassar (Open/Yamaha)

2007 – Estados Unidos
Local: Budds Creek
Posição final: 16º
Equipe: Wellington Garcia (MX1/Honda); Leandro Silva (MX2/Honda) e Antônio Balbi Júnior (Open/Honda)

2008 – Inglaterra
Local: Donington Park
Posição final: 14º
Equipe: Leandro Silva (MX1/Honda); Wellington Garcia (MX2/Honda) e Antônio Balbi Júnior (Open/Honda)

2009 – Itália
Local: Franciacorta
Posição final: 14º
Equipe: Wellington Garcia (MX1/Honda); Swian Zanoni (MX2/Honda) e Antônio Balbi Júnior (Open/Honda)

2010 – Estados Unidos
Local: Lakewood
Posição final: 18º
Equipe: Anderson Cidade (MX1/Kawasaki); Cristopher “Pipo” Castro (MX2/Kawasaki) e Antônio Balbi Júnior (Open/Kawasaki)

2011 – França
Local: Saint Jean D’Angely
Posição final: 27º
Equipe: Marcello “Ratinho” Lima (MX1/Kawasaki); Dudu Lima (MX2/Kawasaki) e Antônio Balbi Júnior (Open/Kawasaki)

2012 – Bélgica
Local: Lommel
Posição final: 32º
Equipe: Gabriel Gentil (MX1/Yamaha); Rafael Faria (MX2/Yamaha) e Marçal Müller (Open/Yamaha)

2013 – Alemanha
Local: Teutschenthal
Posição final: 31º
Equipe: Rafael Faria (MX1/Yamaha); Hector Assunção (MX2/Yamaha) e Anderson Cidade (Open/Yamaha)

2014 – Letônia
Local: Kegums
Posição final: 27º
Equipe: Roosevelt Assunção (MXGP/Yamaha); Rodrigo Selhorts (MX2/Yamaha) e Thales Vilardi (Open/Yamaha)

2015 – França
Local: Ernée
Posição: 27º
Equipe: Thales Vilardi (MXGP/Yamaha), Fábio Santos (MX2/Yamaha) e Jean Ramos (Open/Yamaha)

2016 – Itália
Local: Maggiora
Posição: 24º
Equipe: Fábio Santos (MXGP/Yamaha), Ramyller Alves (MX2/Yamaha) e Jean Ramos (Open/Yamaha)

2017 – Inglaterra
Local: Matterley Basin
Posição: 23º
Equipe: Ratinho Lima (MXGP/Kawasaki), Fabio Santos (MX2/Yamaha) e Dudu Lima (Open/Kawasaki)

2018 – Estados Unidos
Local: Red Bud
Posição: 14º
Equipe: Gustavo Pessoa (MXGP/Kawasaki), Enzo Lopes (MX2/Suzuki) e Fabio Santos (Open/Yamaha)

2019 – Holanda
Local: Assen
Posição: 24º
Equipe: Ramyller Alves (MXGP/KTM), Pepê Bueno (MX2/Yamaha) e Fabio Santos (Open/Yamaha)

2020 o evento não aconteceu por causa da Pandemia de Coronavírus. Em 2021, o Brasil não participou.

2022 – Estados Unidos
Local: RedBud
Posição: 25º
Equipe: Gabe Gutierres (MXGP/KTM), Enzo Lopes (MX2/Yamaha) e Ramyller Alves (Open/Husqvarna)

2023 – França
Local: Ernée
Posição: 16º
Equipe: Dudu Lima (MXGP/Husqvarna), Guilherme Bresolin (MX2/Yamaha) e Fabio Santos (Open/Yamaha)

2024 – Inglaterra
Local: Matterley Basin
Posição: 13º
Equipe: Enzo Lopes (MXGP/Yamaha), Bernardo Tiburcio (MX2/Honda) e Fabio Santos (Open/Yamaha)