Piloto da Yamaha garantiu a primeira vitória em 2018 e descontou cinco minutos da vantagem de Maciel na classificação geral.
Ricardo Martins venceu na categoria motos a quinta especial do Rally dos Sertões, disputada nesta quinta-feira, 23, entre as cidades de Barra (BA) e São Raimundo Nonato (PI). O piloto, que compete com uma Yamaha WR 450, completou os 401 quilômetros do trecho cronometrado em 5h22min45s, garantindo sua primeira vitória em estágio na atual edição da prova.
A segunda posição ficou com Gregório Caselani (Honda CRF 450RX), que finalizou o percurso 3min33s distante do tempo de Martins. Também com uma Honda, Tunico Maciel, vencedor de três especiais nesta edição do Sertões, ficou com a terceira posição do dia, e foi seguido por Tulio Malta levou a Kawasaki KLX 450R ao quarto lugar. Mário Marchiori terminou em quinto com uma KTM 450.
Se a especial da quarta-feira havia marcado o abandono de Jean Azevedo, que partiu para a etapa do dia e sofreu nova quebra, a quinta marcou o abandono de Zé Hélio. A Husqvarna TX pilotada pelo pentacampeão do Rally dos Sertões quebrou no quilômetro 204 dos 446 do percurso total desta quinta-feira. Ele acionou a equipe de apoio, deixando a disputa pela vitória. Ele deve voltar amanhã.
Após a realização de cinco especiais, a liderança do Rally dos Sertões segue nas mãos de Tunico Maciel, que agora tem 21h08min11s acumulados, e carrega 28min19s de frente para o segundo colocado, Ricardo Martins. Gregório Caselani é o terceiro colocado, e é seguido por Túlio Malta. A novidade no grupo dos cinco melhores é Mário Marchiori, que superou Elias Folly para assumir o quinto posto.
Após uma rápida passagem pelo Piauí, o Rally dos Sertões segue em direção ao Ceará, e chegará nesta sexta-feira, 24, à cidade de Juazeiro do Norte. Os pilotos terão um percurso total de 602 quilômetros, com 226 deles cronometrados. Será a penúltima especial da atual edição, que terá a chegada em Fortaleza neste sábado.
Rápida e sinuosa, a especial segue pelo sertão do Piauí cruzando rios secos com pedras e alternando estradas arenosas. No meio da prova, os competidores passarão por uma região montanhosa com grandes lajes e pedras. Mesmo com essa alternância, esta será a especial mais rápida da edição. No último quarto de prova, ela volta a ficar mais travada e sinuosa, seguindo assim até o final.