Thales Vilardi fez sua estreia no AMA Motocross durante a abertura da temporada 2017, no sábado, 20, em Hangtown, pista localizada na cidade de Sacramento, na Califórnia.
Conquistou o 34º lugar na soma das duas baterias, com 36º (não conseguiu terminar) na primeira corrida e 31º na segunda prova do dia.
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Nesta segunda-feira, 22, depois de um treino na academia, o atleta brasileiro conversou com o BRMX e contou suas impressões das corridas.
No próximo sábado, 27, ele disputará a segunda etapa do AMA MX. Desta vez será na pista de Glen Helen, em San Bernardino, também na Califórnia.
Como foi a primeira impressão?
Foi bem legal, mas bem difícil. No primeiro treino a pista estava bastante pesada, eu estava tenso, não consegui fazer um bom tempo. No segundo já fui melhor e baixei quase 10seg, entrando direto para as corridas em 27º.
E as baterias?
Na primeira, larguei mal e um cara caiu na minha frente, fiquei enroscado, saí lá de trás e fui indo. Estava em 28º quando timei um tombão forte. A corrida estava em 23min, mais ou menos. Não consegui voltar. Bati ombro e as costelas, fiquei sem ar.
Mas na segunda foi melhor…
Na segunda ainda estava com muita dor, então fui com mais cuidado. A pista esta muito difícil, muito técnica, com muita canaleta e buraco.
Complicado treinar e correr as baterias tudo em um dia só de evento?
É tudo muito corrido. Teve um briefing às 7h30 e depois um treino atrás do outro. Não dá nem tempo de assistir outros treinos porque você está sempre envolvido.
Pela transmissão, era perceptível que a pista estava destruída.
Muito. Pela TV não dá pra ter a real noção de como as canaletas e os buracos são fundos. Sofri também porque estava um pouco tenso e pela falta de ritmo. Estou voltando de lesão e esta foi minha primeira corrida em dois meses. Sinto que poderia ter ido melhor.
Fazia tempo que você não largava em um gate com 40 motos.
É verdade. No Brasil estamos acostumados a largar no pelotão da frente, brigar com cinco ou seis pilotos. Aqui, foi complicado largar em lugar ruim no gate, tem que brigar pelo bolo de trás. Mas acho que se me soltar mais e conseguir imprimir um bom ritmo no começo, dá pra melhorar e andar entre os 25.
O que é preciso fazer diferente em Glen Helen?
Me soltar o quanto antes nos treinos para conseguir aproveitar a pista melhor. Depois é ser mais agressivo no começo, tentar embalar com os intermediários. São 30min, igual o Brasil, mas em uma pista muito mais técnica, que exige muito mais, então é preciso tentar não cair também. Em Hangtown, muita gente caiu.
Deu pra andar perto de alguém como Tomac, Musquin?
Não, tem muita bandeira azul e eles são bem exigentes quanto a isso. Não da nem pra tentar querer acompanhar.
Você e Gustavo Pessoa conseguiram trocar ideia, passar o dia juntos?
Estávamos um do lado do outro. Não deu pra ver ele andando muito porque o tempo era apertado. Mas conversamos. E vamos tentar treinar juntos esta semana.
Algum recado final?
Gostaria de agradecer a minha equipe, meus patrocinadores (Subs27, RSMX31, Mult Real, Fokus Fit, ASW, Edgers, MDOIS Gráficos, Ethen, Husqvarna, Motul, Gopro, DK Aacademia, Marcos Negretti, Belparts) e toda galera que torceu, mandou mensagem de incentivo.