Jeffrey Herlings participou no fim de semana dos dias 19 e 20 de novembro da edição 2016 do Red Bull Knock Out. O piloto, considerado um dos melhores competidores de areia do mundo, dominou a prova que contou com cerca de mil inscritos.
Realizada da cidade de Haia, na Holanda, o público local pôde acompanhar novamente a vitória de um piloto holandês, que não acontecia desde 2006, quando Marc De Reuver ganhou.
Após o evento, Herlings conversou com a imprensa. Confira!
Deve ter sido incrível essa experiência! Você consegue descrever?
Jeffrey Herlings: Foi incrível, eu estava ansioso por essa corrida há muito tempo e nós nos preparamos muito logo após o Supermotocros. Não temos tanto tempo assim com a moto (450), mas deu tudo certo. Vencemos a classificatória e a corrida, e foi um ótimo dia. No fim tive um pouco de cãibras, mas é porque meu corpo não está acostumado com esse tipo de competição.
Era assustadora a velocidade que você descia na pista. Como foi para você?
Jeffrey Herlings: Foi impressionante, estava entre 150 e 160 km/h. Mas eu tive sorte e estava muito seguro, principalmente da metade para o final da corrida. Fiquei surpreso por não ter encostado em ninguém. Ter mil pilotos ao redor, com várias velocidades diferentes, é bem complicado.
Você era cinco vezes mais rápido que os outros pilotos.
Jeffrey Herlings: Quando você está correndo com essa quantidade de pilotos, precisa estar muito atento. Às vezes você está a 100km/h e não pode chegar muito perto, senão sabe que não vai acabar bem. Então é preciso estar focado e sempre esperar o inesperado.
Parecia um evento fantástico. Como foi participar?
Jeffrey Herlings: Foi um evento impressionante e muito diferente de uma corrida normal de motocross, com tantos pilotos e uma pista difícil. Correr na praia parece loucura, mas foi muito legal.
Você sempre foi prestigiado na Holanda, mas parece que essa proporção está aumentando. Você sentiu isso no fim de semana?
Jeffrey Herlings: Com certeza. Eu tento ser bom para os fãs e um bom embaixador para o esporte e para a KTM. Ao longo dos anos, com todas as experiências, as pessoas foram mudando e eu também, o que é muito importante. Eu gosto muito de correr, mas também gosto do que as corridas me proporcionam. Se meus fãs não estivessem comigo, não seria capaz de realizar meus sonhos. Sou muito grato.
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