*Texto atualizado às 7h35
Não deu. Após a realização da repescagem (Final-B) na manhã deste domingo, 25, o Brasil está fora das finais do Motocross das Nações 2016. A equipe chegou perto com os resultados de Jean Ramos (7º lugar) e Fabio Santos (10º lugar), mas foi a Irlanda, com Martin Barr (4º lugar) e Stuart Edmonds (8º lugar) que ficou com a vaga tão desejada.
O alemão Dennis Ulrich ganhou a corrida, mas como o Nações é um jogo de equipes e é preciso somar resultados com os companheiros, a Alemanha – campeã do MXoN em 2012 – ficou fora das finais. O segundo melhor alemão foi Henry Jacobi, com a 13ª posição, somando 14 pontos para o time germânico. Max Nagl, principal piloto do país, caiu no sábado e nem largou neste domingo.
Paulo Alberto, piloto português que compete no Brasil, ficou em segundo na corrida e Hugo Basaula terminou em 11º, somando 13 pontos. Assim, os lusos ficaram com o segundo lugar, apenas um ponto atrás da Irlanda, que somou 12 (8+4). A soma brasileira deu 17 (7+10), o que garantiu o quarto lugar na repescagem, empatado com a Eslovênia, que fez 17 somando 5+12 dos pilotos Jernej Irt e Peter Irt.
Na soma geral, o Brasil ficou com a 24ª colocação do MX das Nações 2016. Mesmo fora do grupo de elite, que são os 20 finalistas, este é o melhor resultado tupiniquim desde 2010, a última vez que o país chegou à final e terminou a competição em 18º.
Das 15 participações brasileiras no Motocross das Nações, em cinco oportunidades os pilotos chegaram até as corridas finais. Os melhores desempenhos da história foram na Inglaterra (2008) e na Itália (2009), quando o time alcançou o 14º lugar em ambas as edições do evento.
O sonho de voltar à elite do motocross mundial fica adiado para 2017, quando o MXoN será realizado nos Estados Unidos, na tradicional e desafiadora pista de Glen Helen, na Califórnia.
Resultado da repescagem do MXoN 2016
B-Final |
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:: Histórico dos times
1997 – Bélgica
Local: Nismes
Posição final: eliminado na repescagem
Equipe: Cristiano Lopes (250cc); Gilberto “Nuno” Narezzi (125cc); Rogério Nogueira (Open)
1998 – Inglaterra
Local: Foxhills
Posição final: eliminado na repescagem
Equipe: Cristiano Lopes (250cc); Paulo Stedile (125cc); Rogério Nogueira (Open)
1999 – Brasil
Local: Indaiatuba
Posição final: 15º (por ser sede da competição, o Brasil teve sua vaga garantida para a final)
Equipe: Rafael Ramos (250cc); Paulo Stedile (125cc) e Cristiano Lopes (Open)
2000 – França
Local: Saint Jean D\’Angely
Posição final: eliminado na repescagem
Equipe: Massoud Nassar (250cc); Roosevelt Assunção (125cc) e Milton “Chumbinho” Becker (Open)
2001 – Bélgica
Local: Namur
Posição final: eliminado na repescagem
Equipe: Paulo Stedile (250cc); Douglas Parise (125cc) e Massoud Nassar (Open)
2007 – Estados Unidos
Local: Budds Creek
Posição final: 16º
Equipe: Wellington Garcia (MX1); Leandro Silva (MX2) e Antônio Balbi Júnior (Open)
2008 – Inglaterra
Local: Donington Park
Posição final: 14º
Equipe: Leandro Silva (MX1); Wellington Garcia (MX2) e Antônio Balbi Júnior (Open)
2009 – Itália
Local: Franciacorta
Posição final: 14º
Equipe: Wellington Garcia (MX1); Swian Zanoni (MX2) e Antônio Balbi Júnior (Open)
2010 – Estados Unidos
Local: Lakewood
Posição final: 18º
Equipe: Anderson Cidade (MX1); Cristopher “Pipo” Castro (MX2) e Antônio Balbi Júnior (Open)
2011 – França
Local: Saint Jean D’Angely
Posição final: 27º
Equipe: Marcello “Ratinho” Lima (MX1); Dudu Lima (MX2) e Antônio Balbi Júnior (Open)
2012 – Bélgica
Local: Lommel
Posição final: 32º
Equipe: Gabriel Gentil (MX1); Rafael Faria (MX2) e Marçal Müller (Open)
2013 – Alemanha
Local: Teutschenthal
Posição final: 31º
Equipe: Rafael Faria (MX1); Hector Assunção (MX2) e Anderson Cidade (Open)
2014 – Letônia
Local: Kegums
Posição final: 27º
Equipe: Roosevelt Assunção (MXGP); Rodrigo Selhorts (MX2) e Thales Vilardi (Open)
2015 – França
Local: Ernée
Posição: 27º
Equipe: Thales Vilardi (MXGP), Fábio Santos (MX2) e Jean Ramos (Open)
2016 – Itália
Local: Maggiora
Posição: 24º
Equipe: Fábio Santos (MXGP), Ramyller Alves (MX2) e Jean Ramos (Open)