Agora estamos oficialmente na metade do calendário do Mundial de Motocross 2016. Neste fim de semana, 4 e 5 de maio, Saint Jean d’Angely, na França, recebe a 10ª etapa da competição, na mesma pista que sediou o Motocross das Nações em 2011.
St. Jean já virou tradição no calendário do Mundial e é palco de grandes disputas desde 1984. Com muitas curvas e várias possibilidades de ultrapassagem, a pista varia de um solo com terra batida na parte de baixo e algumas faixas de areia em partes mais altas.
Após a nona etapa, o líder da categoria MXGP, Tim Gajser, conseguiu se distanciar um pouco do atual campeão Romain Febvre – que sofreu um acidente nos treinos classificatórios e não correu 100% na etapa passada. Os dois estão separados por 24 pontos. Enquanto isso, Antonio Cairoli está em terceiro na classificação geral, com 23 pontos a menos que Febvre. No GP francês de 2015, Febvre garantiu a vitória com Evgeny Bobryshev em segundo e Cairoli em terceiro.
Na categoria MX2, Jeffrey Herlings consegue se distanciar mais a cada etapa. O holandês segue na liderança com 122 pontos de diferença para Jeremy Seewer. Em terceiro está Pauls Jonass, com 25 pontos a menos que Seewer. Em 2015, nesta pista, Herlings garantiu a vitória, com Tim Gajser em segundo e Jordi Tixier em terceiro. Alguma dúvida de que Herlings conquista o título antecipado em 2016?
Mari Balbi na pista
Além da décima etapa do Mundial, a pista de Saint Jean D’Angely recebe a quarta etapa do Mundial de Motocross Feminino, que conta com a participação da brasileira Mariana Balbi. Na etapa anterior – GP da Alemanha – Mari ficou em nono lugar com 9-12 nas baterias.
– Estou bastante animada. Não tem sido muito fácil a minha adaptação aqui nas pistas. É bem diferente do que estou acostumada no Brasil. As pistas na França têm um terreno muito diferente, é um chão duro com muita pedra. É como se você estivesse andando no cascalho o tempo todo. Choveu muito nos últimos dias e tenho treinado só nesse tempo. Confesso que não é fácil. No Brasil, apesar de ser um chão duro, a terra é boa. Morei muitos anos nos Estados Unidos e quem já teve a oportunidade de ir para lá, sabe como as pistas são – sempre gradeadas, molhadas e com terreno bem macio. Aqui a tração é pouca, com um traçado bem travado. St. Jean tem partes travadas e outras mais de alta, e é um tipo de terreno desse. Derrapa bastante e tem várias pedras. Acho que tenho me preparado bem. O nível é muito alto, mas estou muito feliz de poder fazer essa participação porque é a realização de um sonho conhecer essas pistas e participar do campeonato mundial. Está sendo uma experiência muito legal e acredito que qualquer piloto gostaria de estar passando por isso – comentou Mariana Balbi em entrevista ao BRMX.
Pista
Como assistir?
É possível assistir o Mundial de Motocross de duas maneiras. A Bandsports – canal de TV por assinatura – transmite para o Brasil, e você também pode ver pela internet. A transmissão oficial do evento, em HD, custa 7,99 Euros (cerca de 35 Reais) – clique aqui para ver.
Programação (horário de Brasília)
Sábado
10h15 – MXF / 1ª bateria
Domingo
5h35 – MXF / 2ª bateria
8h – MX2 / 1ª bateria
9h – MXGP / 1ª bateria
11h – MX2 / 2ª bateria
12h – MXGP / 2ª bateria