Giro pela Europa antes do Mundial MX 2015 mostra preparo dos pilotos para temporada

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Largada na lama em Valence, França – Foto: Suzuki

 

A ansiedade pelo Mundial de Motocross 2015 tem tomado conta dos fãs ao redor do mundo. Dia 28 de fevereiro é uma data aguardada com angustia desde que se oficializou a notícia de que Ryan Villopoto, o maior piloto norte-americano desta década, estaria no gate em Losail, no Catar, para medir forças com Tony Cairoli, o dono do circuito mundial nos últimos tempos.

Mas nem só de Cairoli e Villopoto é feito um Mundial de Motocross. Outros atletas como Gautier Paulin, Clement Desalle, Kevin Strijbos, Evgeny Bobryshev, Ken De Dycker e Jeremy Van Horebeek têm chances de vencer etapas e incomodar as duas maiores estrelas, como provaram recentemente em corridas de pré-temporada realizadas na Europa, a exemplo do MX Internacional da Itália, do MX Internacional de Valence (França) ou do MX Internacional de Howkstone Park (Inglaterra), realizados ao longo de fevereiro.

O campeonato italiano é o mais famoso e mais disputado, sendo realizado em três etapas, diferente dos outros dois que acontecem em apenas um fim de semana. As equipes de fábrica da KTM, Honda e Husqvarna fizeram parte do circuito italiano, enquanto Kawasaki e Suzuki optaram pelas corridas da França e Inglaterra. Ryan Villopoto, porém, ficou só nos treinos, deixando sua estreia em 2015 para a primeira etapa do Mundial.

Abaixo você confere um resumo do que aconteceu nestas três competições e fica por dentro do que esperar para o Mundial deste ano. Confira!

 

MX Internacional da Itália

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Antonio Cairoli versão 2015 – Foto: Taglioni S.

 

Antonio Cairoli saiu campeão da competição nas duas principais categorias – MX1 e Elite – depois de três etapas. Mas o italiano não foi tão soberano assim. Gautier Paulin, estreando pela Honda, deu trabalho ao italiano na primeira etapa ao vencer a MX1. Depois, na segunda rodada, sob muita chuva, Cairoli afirmou que preferiu não arriscar para justificar o 5-5 nas baterias, vencidas por Max Nagl e David Philippaerts. E na rodada final, realizada no domingo, 15, Cairoli venceu a bateria da MX1, enquanto Jeremy Van Horebeek ganhou a categoria Elite. Em resumo, Cairoli foi o único vencedor de bateria que correu todas as provas, e talvez isso justifique os títulos nas duas classes.

 

 

MX Internacional de Howkstone Park (Inglaterra)

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Kevin Strijbos começou bem a temporada – Foto: Suzuki

 

Realizado no dia 9 de fevereiro, o evento inglês foi dominado pela equipe de fábrica da Suzuki, com Kevin Strijbos, Clement Desalle e Glenn Coldenhoff no pódio. Os adversários, porém, eram de equipes privadas ou do “segundo pelotão” em termos de Mundial, como Shaun Simpsom, Petar Ptrov e Tanel Leok. Na MX2, Jordi Tixier e Aleksandr Tonkov foram os melhores.

 

:: Vídeo MX1
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:: Vídeo MX2

 

 

MX Internacional de Valence, França

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Clement Desalle – Foto: Suzuki

 

A chuva atrapalhou bastante o evento realizado no domingo de Carnaval, dia 15. Com presença dos pilotos da Suzuki, mais Gautier Paulin (Honda), Tyla Rattray (Kawasaki), Steven Frossard (KTM), Shaun Simpson (KTM) e Xavier Boog (Kawasaki), a prova poderia ter sido interessante, mas Paulin e Rattray tiveram claras dificuldades na lama e os resultados foram prejudicados. Clement Desalle ganhou as duas baterias da MX1. Strijbos e Xavier Boog foram seus principais adversários no dia.