:: Apresentação do local
Você já se deu conta que no próximo fim de semana, enquanto o “Brasil inteiro” será só samba, nós estaremos ligados na abertura do Mundial de Motocross 2014?!
Equipes e pilotos já estão no Catar para o primeiro Grande Prêmio da temporada, que acontece na sexta (treinos) e no sábado (provas), dias 28 de fevereiro e 1 de março.
É bom dar uma lida nestas dicas do BRMX para ficar antenado em como a temporada começa. Aprecie!
MXGP
Se você ainda não se acostumou, comece a pensar bastante na sigla MXGP. A exemplo da MotoGP – principal categoria da motovelocidade -, os organizadores do Mundial de Motocross decidiram chamar a categoria MX1 de MXGP para criar uma marca tão forte quanto a consolidada MotoGP e dar maior visibilidade e importância para a classe principal do motocross.
Portanto, sempre que escrevermos MXGP, estaremos falando da classe principal, para motos de até 450 cilindradas. A MX2, das motos de 250cc, segue MX2 mesmo.
Transmissão
O Mundial de Motocross tem sua própria transmissão pela internet, em HD, que pode ser adquirida com um cartão de crédito. Cada etapa custa 5,99 Euros (pouco menos de 20 Reais). Se você tem uma daquelas SmartTV, pode assistir direto na “telona”. Ao todo, serão cinco horas de transmissão.
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No Brasil, a Bandsports transmite a bateria final da MXGP ao vivo, no sábado, a partir das 19h.
:: Horário de Brasília para as corridas
Sexta
16h – Classificatória MX2
16h40 – Classificatória MXGP
Sábado
12h – MX Feminina – bateria 1
13h – MX2 – bateria 1
14h – MXGP – bateria 1
15h – MX Feminina – bateria 2
16h – MX2 – bateria 2
17h – MXGP – bateria 2
Formato
Como você percebeu pela programação, o formato de duas baterias está de volta para todas as etapas do Mundial de Motocross. Lembra que ano passado havia a Superfinal, que unia os melhores da MX1 e da MX2?. Pois é, não deu certo e a organização resolveu voltar atrás.
O tempo das baterias diminuiu em relação ao ano passado. Agora cada prova da MXGP e MX2 terá 30 minutos + duas voltas. Antes eram 35 minutos + duas voltas.
Losail, Catar
Ano passado foi a estreia do Mundial de Motocross no Catar. Apesar da boa organização do circuito dentro de Losail (famosa casa da MotoGP), pouco público prestigiou a primeira etapa noturna da história do Mundial MX. Será que este ano será melhor?
A vantagem para as equipes no Catar é que a prova se aproveita das “mordomias” de Losail. Box, banheiros, estrutura de imprensa, restaurantes, são as mesmas utiliadas nas provas do Mundial de Motovelocidade.
Vale também salientar que a pista de motocross foi construída por Justin Barclay, mesma pessoa que construiu a pista do Beto Carrero, onde acontecerá a terceira etapa do Mundial, no fim de março. Com chão duro, a pista do Catar tem 1.595 metros de extensão.
Panorama inicial na MXGP
O italiano Antonio Cairoli segue como principal favorito a conquistar o título da categoria. Ele vai em busca de sua oitava conquista e da quebra de recordes, tentando se aproximar da lenda Stefan Everts, que acumula dez títulos mundiais e 38 vitórias a mais que Cairoli em GPs.
Mas quem pode parar o piloto da Red Bull KTM?
O francês Gautier Paulin (que ganhou a terceira etapa do MX Internacional da Itália este ano) e o belga Clement Desalle (vencedor de outra corrida de pré-temporada – Masters Motocross International – na França) talvez sejam os candidatos mais fortes na concorrência com Tony #222. O russo Evgeny Bobryshev, o australiano Todd Waters, o sulafricano Tyla Rattray e o belga Ken de Dycker também podem beliscar vitórias.
Cairoli chega para a primeira etapa após dominar a principal competição da pré-temporada – Motocross Internacional da Itália. Mas o italiano também chega com uma pequena lesão no tornozelo, contraída na terceira e última etapa do MX da Itália.
Panorama inicial na MX2
Na temporada passada, apenas lesões foram capazes de vencer o holandês Jeffrey Herlings. E no fim do ano, ele sofreu repetidas contusões, o que atrapalhou sua pré-temporada. Talvez não desembarque no Catar 100%, mas também é fato que ele nem precisa de 100% para vencer seus adversários na categoria. Sua meta neste ano é vencer todas as 36 baterias das 18 rodadas!
Vale lembrar que após uma mudança na regra, Herlings pôde permanecer na MX2 para mais este ano (pelo regulamento anterior, todo bicampeão da MX2 era obrigado a subir para a MXGP). É muito provável que Herlings ganhe tudo outra vez. Seus adversários estão um nível abaixo.
Os franceses Jordi Tixier e Christophe Charlier, e o suíço Arnaud Tonus talvez sejam os maiores candidatos ao segundo lugar.
Categoria Feminina
Algumas rodadas do Mundial de MX terão categorias extras, como em Losail haverá a MXF (ou WMX, em inglês). A bicampeã Chiara Fontanesi é a grande favorita. Livia lancelot é uma das fortes concorrentes ao lado de Meghan Rutledge. E a tetracampeã mundial Steffi Laier também está de volta e promete dificultar a vida de Fontanesi.
:: Fontanesi em ação em 2013
Pra ficar de olho
Alguns pilotos mudaram de time e devem ter melhor desempenho nesta temporada por causa disso, principalmente os que saíram de uma estrutura privada para uma de fábrica. Acompanhe abaixo as principais mudanças.
Shaun Simpson (Inglaterra)
Passado: passou 2013 na TM e na Yamaha
Presente: KTM privada
Categoria: MXGP
David Philippaerts (Itália)
Passado: sai da Honda Garboldi
Presente: montou sua própria equipe, a DP Racing, com apoio da Yamaha
Categoria: MXGP
Joel Roelants (Bélgica)
Passado: sai da Yamaha de fábrica, por quem correu em 2013
Presente: montou sua própria equipe com apoio da Honda
Categoria: MXGP
Steven Frossard (França)
Passado: estava na Yamaha de fábrica
Presente: Kawasaki de fábrica. Companheiro de time de Gautier Paulin
Categoria: MXGP
Jeremy van Horebeek (Bélgica)
Passado: sai da Kawasaki de fábrica, onde era ”piloto número dois”
Presente: principal piloto da Yamaha de fábrica
Categoria: MXGP
Tyla Rattray (África do Sul)
Passado: saiu da Pro Circuit Kawasaki, dos Estados Unidos
Presente: está na Husqvarna de fábrica – Mundial MX
Categoria: MXGP
Todd Waters (Austrália)
Passado: saiu da KTM da Austrália
Presente: está na Husqvarna de fábrica – Mundial MX
Categoria: MXGP
Alexander Tonkov (Rússia)
Passado: saiu de uma equipe privada Honda
Presente: equipe de fábrica da Husqvarna – Mundial de MX
Categoria: MX2
Romain Febvre (França)
Passado: saiu de uma equipe privada KTM
Presente: equipe de fábrica Husqvarna – Mundial de MX
Categoria: MX2
Glenn Coldenhoff (Holanda)
Passado: equipe privada KTM
Futuro: equipe de fábrica Suzuki – Mundial de MX
Categoria: MX2
Max Anstie (Inglaterra)
Passado: corria pela Suzuki de fábrica
Presente: Yamaha de fábrica
Categoria: MX2
Mel Pocock (Inglaterra)
Passado: corria pela Yamaha de fábrica
Futuro: KTM privada
Categoria: MX2
BRMXgram
Alguns pilotos já fizeram várias postagens no Instagram direto de Losail. O BRMX (segue lá – @brasileiromx) traz abaixo um resumo do que já saiu. Confira!