Yuri Campelo lamenta lesões que o afastaram das pistas em 2015

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Yuri – Crédito: Jefferson Coelhinho

 

*Texto: Assessoria de imprensa

Com pouca idade o piloto Yuri Campello construiu uma carreira vitoriosa e promissora no motocross. O jovem de Araruama, RJ, de apenas 16 anos, coleciona conquistas, apoios, visibilidade nacional e muitos fãs ao honrar, com amor e determinação, um sonho de criança incentivado por seu pai/treinador, Geraldo Campello.

Apostando em um esporte ainda pouco tradicional e reconhecido no Brasil, Yuri investiu nos maiores campeonatos nacionais do motocross e chegou a embarcar para o exterior em busca de melhor preparo e experiência entre os maiores pilotos do planeta.

E como em toda trajetória de grandes atletas, o piloto enfrenta obstáculos e contratempos que, lamentavelmente, afastam-o das pistas. Neste ano de 2015 surgiram ensejos que impulsionaram um salto em sua carreira, mas também imprevistos que desaceleraram o ritmo do atleta.

Começando o ano como candidato aos títulos nacionais na 85cc, Yuri fraturou o joelho esquerdo logo em seu primeiro treino. Parado em processo de recuperação entre janeiro a março, ele teve uma semana para voltar ao ritmo e competir na primeira etapa da Copa ProTork Minas Gerais de Motocross, realizada em Itabirito Minas Gerais, superando suas condições físicas e o longo tempo sem treinar. Contudo, o retorno às pistas rendeu a ele o segundo lugar do pódio. Disposto e determinado voltou com tudo aos treinos.

No entanto, em um dos treinos teve o joelho direito fraturado ao bater no guidão em uma saída de curva. A gravidade da lesão afastou o piloto das pistas e das primeiras etapas dos nacionais, perdendo as chances de disputa. “Resolvemos subir de categoria sair de uma moto 2t de 100cc para uma 4t de 250cc, em uma adaptação muito difícil”, contou o jovem, que voltou a participar na categoria em regionais vencendo a única etapa da Liga de Motociclismo do Estado do Rio de Janeiro (Lemerj) que disputou.

Montado nesta nova categoria, Yuri partiu para a disputa do Brasileiro de Motocross em Indaiatuba (SP) . Foi quando outro acidente acarretou em uma fratura bem mais grave: Tíbia, fíbula e calcanhar das duas pernas, sendo que na direita, o piloto precisou sofrer uma intervenção cirúrgica, seguida de algumas complicações. A perda de peso, sono e o uso de analgésicos fez o atleta sofrer três convulsões seguidas no mesmo dia.

– Foram momentos muito difíceis e alarmantes, mas estou melhorando agora. Passei por um ano cheio de impedimentos na expectativa de me recuperar totalmente e fazendo planos para o futuro. Mesmo com todos os contratempos tive minha família ao meu lado o tempo todo, assim como amigos que supriram essas tristezas. Durante este tempo de dedicação ao esporte, com humildade e gratidão destaco meus patrocinadores, que mesmo diante a tantos obstáculos continuaram me apoiando: ASW, Clube Radical e Pix Graphics. Não posso deixar e enaltecer ainda a ajuda da Kawasaki, MX-Tech, Colégio CEM e Agrijar. Espero ter correspondido a cada um destes que sempre me estenderam a mão, e aos fãs que sempre acreditaram no meu talento.Foi assim que sempre busquei superação e alcancei resultados, montando assim a minha verdadeira equipe e o nosso sucesso – declarou o piloto.