Rodrigo Lama integra equipe TM, de Shaun Simpson, no GP Brasil do Mundial de Motocross 2013

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Simpson é o 12º colocado na classificação da MX1 no Mundial – Foto: TM Racing Divulgação

O sergipano Rodrigo Lama será companheiro de equipe do britânico Shaun
Simpson durante GP Brasil do Mundial de Motocross 2013, que acontece em Penha,
Santa Catarina, nos dias 18 e 19 de maio.

Ele integrará a equipe de fábrica da TM, marca italiana que se reforçou nesta temporada contratando Simpson como principal piloto na MX1. Além deles, o time contará
com o italiano Ivo Monticelli na MX2, mesma categoria que correrá Lama.

– É sonho de qualquer piloto andar em uma moto de fábrica,
ainda mais em equipe de fora. Estão trazendo uma moto pra mim, vou dividir o box com o Shaun Simpson, vou ter uma suspensão e uma moto de fábrica. É um sonho –
diz Lama, empolgado com a oportunidade que poucos brasileiros tiveram na história do MX nacional.

– Andei com uma TM há alguns dias em uma prova regional, para testar. Gostei da
moto. Tem uma ciclística parecida com a 250 da Honda, mas pareceu mais forte –
adianta Lama.

O convite partiu do representante da TM no Brasil, Luca Proietti. A ideia vem ao
encontro da intenção da TM \”brasileira\” em formar uma equipe para o Brasileiro de Motocross
2014.

– Nosso projeto é para 2014, mas surgiu a ideia de fazer o Mundial devido ao
fato da TM vir para a corrida. Lama vai correr o GP e as etapas do
Brasileiro MX que acontecerão em Aracaju e Porto Seguro com a TM. Por enquanto, é isso –
conta Proietti.

A notícia vem para alentar Rodrigo Lama, que teve um início de temporada complicado. Depois da expectativa de
integrar um time satélite da Yamaha junto com Hector e Roosevelt Assunção,
acabou tendo que correr a abertura do Brasileiro de MX com sua Honda 2012. Em
Carlos Barbosa, Rio Grande do Sul, terminou na nona colocação overall.

– Resumindo, foi positivo. Depois de ficar sem equipe, consegui andar no
TOP10, sempre perto do Dudu (Lima)
e do (Anderson) Cidade. Os sete primeiros são pilotos de equipe, com moto
melhor preparada. Não dá pra se abalar. Nordestino é raça! – comenta Lama.

Depois da primeira etapa, Lama ganhou uma Honda 450 2013 para treinar. É com
ela que passa a maior parte do tempo, poupando a 250 do ano passado para as
corridas.

– Depois de Carlos Barbosa, nem andei mais de 250. Em Sorriso vou correr com a minha Honda 250 do ano passado. Depois, em Aracaju e Porto Seguro
com a TM. Estou treinado forte, correndo todo fim de semana pra manter o ritmo
de corrida. Quarta passada também fiz uma corrida de Mountain Bike, já que
gosto muito de ciclismo e isso me ajuda bastante. Estou me dedicando, correndo atrás para melhorar –
finaliza.


TM no Brasil



Luca Proietti conta que a importação e distribuição da TM ao mercado brasileiro
acontece desde agosto de 2012, quando foram iniciados os trabalhos.

– Começamos por um mercado em expansão, que tem mais praticantes e maior
facilidade de penetração, que é o enduro. Temos revendedores fortes em Chapecó
(Santa Catarina), Curitiba (Paraná) e no Espírito Santo, além do Nordeste, já
que a importadora está em Salvador (Bahia) – detalha.

A marca oferece motos dois tempos e quatro tempos. Entre as 2T estão as de
85cc, 125cc, 144cc, 250cc e 300cc, tanto de enduro quanto de motocross. E nas
4T, tem 250cc, 450cc e 530cc para enduro, MX e supermoto.

– Estamos satisfeitos. O maior problema são os custos enormes de importação no
Brasil. Uma moto que custa 34 mil deveria custar no máximo 22 mil para o
consumidor final. É muito imposto. Mas estamos contentes. O índice de
reclamação é quase zero. Os clientes estão satisfeitos. Temos estoque de peças
e contato direto com a fábrica, o que agiliza a vinda da mercadoria. Nossa grande
vantagem é o contato direto, forte e exclusivo com a fábrica. A partir do
segundo semestre vamos partir um pouco mais pro MX – avisa.

Atualmente, no Brasil, a marca conta com pilotos patrocinados nas modalidades de enduro e cross country.

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