Leo Lopes exalta resultados de Enzo no Mini O\’s 2012 e revela objetivos para carreira do piloto

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Acompanhe a imagem do capacete de Austin Forkner e veja Enzo largando em primeiro e liderando a prova

Enzo Lopes deu mostras de maturidade durante o Mini O’s 2012 – realizado entre os dias 19 e 24, na Flórida, Estados Unidos –, se recuperando em uma temporada até então considerada “mediana” fora do Brasil, alcançando resultados expressivos.

De acordo com seu pai e gerente de sua carreira, Leo Lopes, “Enzo surpreendeu. Andou muito no supercross, que ele não está acostumado – nem tem uma pista específica para treinar –, e no motocross ele foi demais, andou muito mesmo, ganhou de todos os pilotos de fábrica”.

Os resultados mais expressivos do brasileiro foram duas vitórias no motocross e um vice-campeonato no supercross, entre as cinco categorias que ele participou (confira os resultados completos AQUI).

– Ele largou em primeiro nas cinco baterias finais do motocross. Andou de moto “stock” (original) mesmo entre as preparadas. Vencia o Austin Forkner (vencedor da categoria Supermini no Monster Energy Cup 2012) até a última volta, quando foi ultrapassado. Só não foi melhor no supercross porque teve dificuldade nas costelas  – enaltece Leo Lopes.

A importância destes resultados podem ser medidas por alguns números que o Mini O’s 2012 apresentou.

Cerca de 1.600 pilotos inscritos no supercross. Outros 2.397 pilotos inscritos no motocross. Mais de 3 mil motorhomes. Foram realizadas 64 corridas classificatórias para se chegar a 40 pilotos em cada uma das 40 categorias.

– Era tanta gente e tanta moto, uma loucura! Pra fazer inscrição, você ficava umas cinco horas na fila. É diferente do Loretta Lynn’s, que tem classificatórias preliminares e só chega “a nata” às finais. No Mini O’s vai todo mundo. Tinha, por exemplo, para cada dois americanos, um estrangeiro – conta Leo Lopes.

Outra curiosidade é que a inscrição de cada categoria custava 85 dólares. E cada pessoa da equipe também precisava ser devidamente inscrita mediante pagamento de outra taxa de 85 dólares. Para ter acesso a água e luz no motorhome, se você não tem um gerador próprio, é preciso pagar outra taxa na faixa de 400 dólares. Ou seja, o Mini O’s também movimenta muita grana no motocross.


Planos futuros envolvem Stefan Everts

Na próxima semana, Enzo começa os treinos com moto 150cc 2T, iniciando sua preparação para a categoria MX2. Em janeiro de 2013, viaja aos Estados Unidos para fazer a pré-temporada. Em agosto do próximo ano deve começar a disputar etapas do Brasileiro de Motocross na MX2.

Além disso, devido a proximidade de Stefan Everts com Mike Sleeter, gerente da KTM Orange Brigade nos EUA, está prevista uma temporada de 15 dias na casa de Everts na Europa, para que o piloto brasileiro seja avaliado de perto.

– Quando formos ao Mundial na República Tcheca, vamos na casa do Everts. A ideia surgiu aqui no Rio Grande do Sul, quando o Everts teve aqui dando cursos. O Mike e ele querem acompanhar a crescente do Enzo. Se ele seguir nesse ritmo, a parceria com a KTM e Red Bull pode ser muito mais duradoura – vislumbra Lopes.

Outros brasileiros também participam do Mini O’s

Mais quatro brasileiros participaram da edição 2012 do Mini O’s. Ramyller Alves, Yuri Campello, Gabe Gutierres e Walysson Hugo Amaral.

Os resultados mais significativos foram de Ramyller, que alcançou um top 5 no supercross e outro no motocross.

Veja os resultados
>>> Ramyller Alves
>>> Yuri Campello
>>> Gabe Gutierres
>>> Walysson Hugo Amaral

Tragédia sensibiliza mundo do motocross

Um acidente com o piloto Christopher “JANTZ” Grodzicki marcou negativamente esta edição do Mini O’s. O atleta caiu em um triplo e não resistiu aos ferimentos, morrendo no hospital no domingo, 25, um dia após o término das corridas.

Ele andava nas categorias 250cc. Tinha 16 anos.


 

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