Décima rodada do Mundial de Motocross 2013, GP da Suécia acontece neste domingo, 30 de junho

||

Paulin ainda pode tirar o título de Cairoli? – Foto: Youthstream

A bela pista de Uddevalla, na Suécia, sedia neste fim de semana, 29 e 30, a décima etapa do Mundial de Motocross 2013.

Antonio Cairoli e Jeffrey Herlings correm a etapa como líderes das classes MX1 e MX2, respectivamente. Enquanto o holandês não tem encontrado adversários a altura na MX2, o italiano começa a se incomodar com Gautier Paulin, que já ganhou três GPs na temporada.

Mesmo que o francês (o piloto mais jovem da MX1) esteja oferecendo resistência a Cairoli, são 51 pontos de diferença na classificação do campeonato, restando ainda oito rodadas. Mas foi em Uddevalla que em 2012 Cairoli teve um de seus piores dias, deixando de completar as duas baterias, voltando pra casa sem somar ponto algum.

A notícia que marca esta etapa é o retorno do francês Steven Frossard, aparentemente recuperado de mais uma lesão no joelho. O piloto havia participado apenas dos dois primeiros GPs, no Catar e na Tailândia.

Na MX2 o que vale é do segundo posto para trás. Nomes como do francês Jordi Tixier (que foi mal nas últimas rodadas), do espanhol Jose Butron (que tem mostrado uma evolução interessante), de outro francês, Christophe Charlier, e do russo Alexander Tonkov, devem ser observados.

A primeira bateria da MX2, no domingo, acontece às 7h da manhã pelo horário de Brasília. O BRMX traz a transmissão da MX-Life.TV. Você pode adquirir a liberação das imagens por cerca de R$ 15 (4,99 Euros).  A Bandsports anuncia transmissão a partir das 10h de domingo.

No ano passado, Clement Desalle ganhou a etapa na MX1 e Jeffrey Herlings na MX2. Stefan Everts é o recordista com seis vitórias em GPs da Suécia. Cairoli vem logo atrás com quatro GPs conquistados em Uddevalla.

:: Relembre a segunda bateria da MX1 em 2012

:: Vitórias em GPs na temporada 2013

MX1
Catar – Clement Desalle
Tailândia – Antonio Cairoli
Holanda – Antonio Cairoli
Itália – Antonio Cairoli
Bulgária – Gautier Paulin
Portugal – Gautier Paulin
Brasil – Antonio Cairoli
França – Antonio Cairoli
Itália – Gautier Paulin

250
Catar – Jeffrey Herlings
Tailândia – Jeffrey Herlings
Holanda – Jeffrey Herlings
Itália – Jeffrey Herlings
Bulgária – Jeffrey Herlings
Portugal – Jeffrey Herlings
Brasil – Jeffrey Herlings
França – Jeffrey Herlings
Itália – Jeffrey Herlings

:: Imagens da região onde será a corrida (deve ser horrível viver na Suécia #sqn)

Um pouco da história dos suecos no MX

Se você ainda não ouviu falar de nomes como Torsten Hallman, Bengt Aberg, Hakan Carlqvist, Sten Lundin, Rolf Tibblin, Hakan Andersson e Marcus Hansson, preste atenção nas linhas que seguem. O levantamento de dados é da Youthstream, organizadora do Mundial de Motocross FIM.

O maior de todos os suecos no motocross foi Torsten Hallman, que ganhou quatro títulos mundiais FIM e venceu 37 Grandes Prêmios. Ele também foi um dos primeiros pilotos europeus a ir para os Estados Unidots competir, e vencer, nas décadas de 60 e 70. Após parar de competir, fundou a marca Thor MX. T.H.O.R. são as iniciais de Torsten Hallman Original Racewear.

Sten Lundin e Rolf Tibblin fizeram sua própria história ao vencer o Mundial de Motocross na classe das 500cc em 1959, 1962 e 1962. Cada um deles alcançou 22 vitórias em GPs.

Bengt Aberg, a bordo de uma Husqvarna, venceu dois campeonatos mundiais de 500cc, em 1969 e 1970. Assim como Hallman, ele viajou o mundo divulgando o motocross. Ganhou 12 GPs no total.

Em 1973, Hakan Andersson “chocou o mundo” ao vencer o Mundial de 250cc. Ele foi apenas o quarto em dez anos a ganhar na categoria – Joel e Robert Hallman ganharam todos os títulos de 250cc de 1962 até 1972, com uma pausa para a vitória do russo Victor Arbekov, em 1965. Andersson ganhou nove GPs em toda sua carreira.

Depois de Andersson, Hakan Carlqvist ganhou o Mundial de Motocross FIM na 250cc em 1979, e na classe de 500cc em 1983. Carlqvist venceu 20 GPs no total.

O único outro piloto sueco a ganhar um Mundial de Motocross foi Marcus Hansson, em 1994, um ano que todos esperavam a vitória do belga Joel Smets. Hansson somou cinco vitórias em Grandes Prêmios.

Desde 1994, nenhum outro grande nome sueco apareceu no Mundial de Motocross.

:: Veja imagens do GP sueco de 1962