Antes de chegar ao Brasil, Antonio Cairoli fala sobre temporada e possibilidade de correr nos EUA

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Antonio Cairoli busca heptacampeonato mundial – Foto: Ray Archer / KTM Images

A maior estrela que chega ao Brasil nesta semana para o sétimo GP da temporada 2013 do Mundial de Motocross é, com certeza, o italiano Antonio Cairoli.

Com seis títulos mundiais na bagagem (dois na MX2 e quatro na MX1), Cairoli está em busca do hepta. Líder da categoria, tem o francês Gautier Paulin e o belga Clement Desalle como principais oponentes.

Nesta entrevista, divulgada pelo canal Motocrossplanet neste domingo, 12, o italiano fala da atual temporada, de seus oponentes, do futuro e da possibilidade de correr nos Estados Unidos.

O vídeo é em inglês e o BRMX traz a tradução. Confira!

:: Vídeo entrevista

Atual temporada
“O campeonato está muito difícil neste ano. Tem muitos pilotos bons. Todos no TOP 10 são rápidos. Se você não largar bem, é muito difícil chegar na frente.

Eu tenho conseguido boas largadas, apesar de não estar me sentido 100%. A temporada é longa (são 17 etapas) e estarei em forma um pouco mais para frente. Mas, o programa está em curso. Estou liderando, apesar de não ter vencido as duas últimas etapas. Isso me deixou meio brabo, é claro. Paulin está pilotando muito bem neste momento.”

Superfinal – bateria que une MX2 e MX1
“Eu gosto. Acho que é bom para o motocross. Acho que vai fazer o esporte se desenvolver. Todos os melhores pilotos em uma corrida faz ela se tornar ainda mais espetacular. As TVs têm mais interesse em comprar, já que quatro baterias na TV é muito longo. Para aqueles que já são fãs de motocross é bom, mas para as pessoas novas no esporte é um pouco longo demais. Acho que o futuro é menos corridas e os melhores pilotos em uma classe só.”

Recordes – 10 títulos mundiais
“Não penso muito em recordes. Penso nas corridas. Acho que sou um sortudo por poder viver do motocross. Nem vejo isso com um trabalho, mas como uma grande paixão. Muitas pessoas têm que trabalhar com o que não gostam. Pensando nisso, me mantenho motivado.”

Adversários para os próximos anos
“Muitos pilotos são rápidos. Tommy Searle e Jeremy van Horebeek vêm bem. Desalle e Paulin são mais jovens que eu e estão muito bem, estão melhorando a cada ano. Herlings vindo da MX2 será um grande candidato ao título da MX1. E isso tornará o esporte ainda mais atrativo”.

Você já pensou em correr nos Estados Unidos?
“Neste ano será difícil isso acontecer porque o Mundial está muito competitivo. Acho que a KTM aceitaria se eu fosse, mas estamos focados nos GPs. Então, por enquanto não é este meu objetivo, meu objetivo no momento é ganhar o Mundial de MX1. Mas, com certeza, se tivesse a oportunidade de fazer uma corrida seria legal. Gosto das pistas de lá, mas isso não uma prioridade.”